Os temas homofobia e o uso de drogas podem não estar diretamente ligados
, no entanto, ambos envolvem um problema que aflige pessoas do mundo inteiro: o preconceito.
O isolamento, a não aceitação e a discriminação contra o homossexual pode levá-lo à tristeza, depressão e revolta, sentimentos esses que, muitas vezes, são caminhos mais curtos para o consumo de entorpecentes.
O Brasil ostenta o triste título de país que mais assassina homossexuais no mundo. Esse título sombrio é apenas um reflexo de como as pessoas encaram a homossexualidade por aqui. Independentemente de crenças, ideologias e opiniões, o brasileiro ainda caminha a passos lentos neste tema. Além disso, muitas vezes, a repressão ocorre dentro dos lares, entre pais, filhos e irmãos. O sofrimento psicológico, especialmente em crianças e jovens homossexuais, pode ser o estopim para uma tragédia no futuro. Ou seja, se a família não aceita o filho da forma que ele é e o trata com discriminação, as drogas podem surgir como a libertação ou a solução dos problemas que ele enfrenta.
Diálogo e o amor são os melhores remédios
A dependência química é uma doença incurável. Ela atinge a qualquer ser humano que faça uso de entorpecentes. É importante ressaltar que a homossexualidade não tem ligação direta ao consumo de drogas. Porém, a dependência química pode ser a consequência de uma fraqueza psicológica, muitas vezes alimentada por repressões e não aceitações dos familiares e da sociedade como um todo. Por isso, o diálogo, o respeito e o amor são fundamentais para ter uma vida saudável, independentemente de sua orientação sexual. Cabe a cada um de nós, agir de forma compreensiva e enxergar o nosso próximo como o ser humano que é.
Dialogue sempre
O papel da família é crucial. Os pais devem sempre servir de exemplo e jamais querer impor suas vontades aos filhos. O diálogo é o caminho mais inteligente para ambas as partes compreenderem seus desejos, emoções e sentimentos. Sente, converse e aprenda a ouvir! Existem tratamentos muito eficazes contra o vício, capazes de trazer o bem-estar de volta para dentro de casa.
Busque novas atividades
Outro ponto fundamental que a família pode incentivar é a prática de atividades. Seja um esporte, uma leitura, passeios, viagens ou qualquer outra tarefa construtiva que ocupe o tempo do dependente químico e que o afaste do consumo.
Procure por ajuda médica
Infelizmente, a dependência química é um problema difícil de tratar. Mesmo com o apoio familiar, algumas pessoas não conseguem se livrar das drogas por conta própria. Assim, a internação é uma boa alternativa. Diversas clínicas contam com atendimentos especializados e com equipes capacitadas para realizar um trabalho intensivo e moderno no combate ao vício. É importante que o processo de internação esteja sempre sendo acompanhado pela família e pelos amigos, nessa hora o apoio é fundamental para o dependente.
Tratando -se de homofobia e o uso de drogas, vivemos em um país onde o preconceito ainda é um dos maiores vilões e, muitas vezes, nossas palavras e atitudes podem servir para alimentar um problema sério, que é a dependência química. Sendo assim, é importante conscientizar-se e informar-se sempre, sem esperar que as substâncias tomem conta daqueles que você mais ama.
Fonte: Viver sem drogas – https://blog.viversemdroga.com.br/homofobia-e-o-uso-de-drogas/