A verdade sobre a maconha baseada em estudo científico com 23.000 adolescentes

Em entrevista ao programa “Viva Melhor”, da Rede Vida, Miguel Tortorelli (presidente da FEAE) e Dra. Maria de Fátima Rato Padin falam a verdade sobre a maconha baseada em dados científicos extraídos de um trabalho científico realizado em Montreal, no Canadá, e publicado no JAMA, o maior jornal de evidências científicas de psiquiatria e do qual participaram 23.000 adolescentes.

Nesse estudo evidenciaram-se 2 grupos de adolescentes abaixo de 21 anos: um grupo dos que consumiram maconha e outro dos que não consumiram.

No grupo dos que consumiram maconha antes dos 18 anos, quando o cérebro ainda está em formação, 37% tinham mais risco de ter depressão, 50% tinham um risco de ideação suicida e 3 vezes mais tendência ao suicídio.

A doutora Maria de Fátima alerta que não existe “maconha medicinal”, assim como não existe “heroína medicinal” e nem “ópio medicinal”.

Dr. Miguel Tortorelli lembra também que em alguns países que legalizaram a maconha o tráfico de drogas aumentou e o maior impacto foi na saúde pública que viu seus gastos aumentarem muito.

O estudo realizado em Montreal ainda mostrou que além da depressão e do índice de suicídio aumentado existem outros desdobramentos psiquiátricos que se manifestaram ao longo desses 10 anos de estudo que envolveram a época mais produtiva destes jovens e que fazem com que os adolescentes fiquem inativos, estudem menos e tenham dificuldades de relacionamento.

Nossos jovens hoje são massa de manobra para a indústria da maconha que está de olho no “novo” consumidor e já produz balas, cookies, chocolate e refrigerante de maconha, entre outros produtos.

Precisamos investir em políticas públicas para que o adolescente treine habilidades sociais para dizer “NÃO”.

E em nossas casas, o que podem fazer os pais e mães para treinar seus filhos a dizer “NÃO”? Sobretudo é preciso acolher o sentimento do outro, não minimizando o que ele está sentindo, mas dialogando sobre seus sentimentos e também é necessário tentar tirar a palavra “não” do começo de nossas frases, dando à frase uma conotação positiva, assim como a indústria do álcool faz: “BEBA com moderação”.

É necessário treinar uma comunicação mais assertiva com nossos filhos. Podemos utilizar os grupos de Amor-Exigente para nos orientar com isso. Se quiser saber mais, procure um grupo em sua região.

Acesse e assista na íntegra a entrevista de Dr. Miguel Tortorelli e Dra. Maria de Fátima Rato Padin: https://youtu.be/V6zeGZ0zS_M