A escola como foco do trabalho de prevenção ao uso de drogas ilícitas

Um artigo produzido por Fabiana Bezerra e Carlos Lima, tratou de estudar a escola como foco do trabalho de prevenção ao uso de drogas ilícitas. O estudo do ano de 2016, busca apresentar, resumidamente, a problemática do uso e abuso de drogas entre crianças e adolescentes e as estratégias utilizadas que propiciam eficácia na prevenção.

O jovem ao longo do tempo se desenvolve sem o autoconhecimento e sem a autoestima necessários para resistir às pressões daquele ambiente deturpado a que foi inserido, acabando por se deixar envolver com o mundo das drogas. Apresenta-se a evidenciação da repressão falha e nas tentativas de diminuição do consumo das drogas. Como uma das possíveis soluções, provocar a prevenção por meio de programas desenvolvidos ao longo do período escolar, desde o Ensino Fundamental até o Ensino Médio, destacando-se atividades já desenvolvidas por meio de Estratégias como a da Saúde da Família e outras, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência, voltadas a esta problemática.

O estudo propõe a institucionalização de atividades de prevenção no currículo escolar, no qual será trabalhado a criança e o jovem, desde o primórdio de sua educação formal até o ensino médio, com atividades preventivas e informações relevantes sobre o uso e abuso de drogas, seus malefícios e ilusões, direcionados a cada faixa etária, permeando toda a vida escolar do indivíduo.

A partir desse estudo é possível concluir que o grande desafio atual, na redução do consumo e do tráfico de entorpecentes é conseguir chegar ao jovem antes que ele venha a ter contato com o mundo das drogas, é antecipar-se à oferta diária de drogas, tanto direta como pela curiosidade despertada através dos meios de comunicação. O esforço governamental, por meio das ações das polícias estaduais ou federais, não tem surtido os efeitos desejados.

O combate repressivo desencadeado pelas polícias com vistas à redução da circulação de drogas no território nacional não consegue resultados satisfatórios e a droga continua sendo oferecida, cada vez em maior quantidade, nos centros urbanos. Portanto, é sabido que a prevenção deve ser iniciada nos primeiros anos de vida em cada indivíduo e, é imperativo que haja a implementação de um sistema de prevenção no âmbito escolar, visando que a criança receba as informações, formação e capacitação necessárias para, quando assediada pelas drogas, não se render aos vislumbres do seu “pseudoprazer”.

Um imenso esforço deve existir na busca do resgate da estrutura familiar. Famílias bem estruturadas, não só financeira e materialmente, mas social e emocionalmente, atuam como exemplos do sucesso no fortalecimento do relacionamento entre seus membros, onde o caráter e a personalidade dos indivíduos são formados, de maneira a não ter esse indivíduo, a necessidade de prazeres e satisfação em outros grupos ou em outros meios em substituição à família.

Para ter acesso ao estudo completo, veja: http://temasemsaude.com/wp-content/uploads/2016/08/16222.pdf