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Arquivos Problema - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/problema/ Blog Freemind e Issup Brasil Fri, 07 Feb 2020 15:26:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://freemind.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/09/Freemind-Fiveicon.png Arquivos Problema - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/problema/ 32 32 O aumento dos cigarros eletrônicos (vapes) e o restabelecimento da nicotina como um vício primário da juventude https://freemind.com.br/blog/o-aumento-dos-cigarros-eletronicos-vapes-e-o-restabelecimento-da-nicotina-como-um-vicio-primario-da-juventude/ https://freemind.com.br/blog/o-aumento-dos-cigarros-eletronicos-vapes-e-o-restabelecimento-da-nicotina-como-um-vicio-primario-da-juventude/#respond Fri, 07 Feb 2020 15:26:45 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=1170 No 6º Congresso Internacional Freemind, realizado de 04 a 07 de dezembro de 2019, em Águas de Lindóia/SP – Brasil, contamos com a presença do Dr. William D. Crano, que ocupa a cadeira Oskamp e é professor de psicologia na Divisão de Ciências Comportamentais e Organizacionais da Claremont Graduate University. Dr. William participou de um […]

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No 6º Congresso Internacional Freemind, realizado de 04 a 07 de dezembro de 2019, em Águas de Lindóia/SP – Brasil, contamos com a presença do Dr. William D. Crano, que ocupa a cadeira Oskamp e é professor de psicologia na Divisão de Ciências Comportamentais e Organizacionais da Claremont Graduate University.

Dr. William participou de um Painel cujo tema era “O cigarro comum e novas maneiras de se intoxicar com nicotina” e abordou a questão do aumento dos cigarros eletrônicos (vapes) e o restabelecimento da nicotina como um vício primário da juventude.

Falou sobre os problemas e os perigos envolvidos com o uso do cigarro eletrônico e os vaporizadores e também como a imprensa vem sendo usada para encorajar este tipo de consumo. Fez sugestões de como usar a mesma mídia para um trabalho de prevenção, utilizando os princípios de persuasão.

Apresentou as tendências do uso do tabaco nos EUA, além de apresentar pesquisas atuais e também algumas recomendações de políticas que talvez possam ser úteis para os brasileiros.

Entre os assuntos abordados, podemos destacar o fato de que, hoje, na maioria dos lugares, fumar não é mais visto como algo bonito ou que mostra independência, liberdade e sex appeal.

Nos Estados Unidos, de 1988 até 2014 houve uma queda bastante significativa no tabagismo de cigarros tradicionais. No gráfico abaixo estão dados de adolescentes 14, 15 e 18 anos. Os de 18 anos estão se formando no ensino médio para ir para a universidade ou para entrar no mercado de trabalho. E como se pode ver, ao longo dos anos, as tendências no consumo de tabaco vem caindo a níveis bastante baixos. Mas, por exemplo, 3,6% dos adolescentes de 18 anos (isto aqui para o país todo) ainda fumam. Parece pouco, mas não é! São milhões de pessoas… milhões de adolescentes de 18 anos que ainda fumam.

Isto fez com que as indústrias de tabaco buscassem novos meios, novos caminhos e novos produtos e elas têm feito um esforço combinado para trazer esses jovens para o consumo de tabaco. Surgem, então, os e-cigarrettes, cigarros eletrônicos, vaporizadores, vapes, etc… (São vários os nomes).

Investiram pesado em publicidade, criaram sabores e aromas para modificar o gosto de tabaco e o resultado foi que o consumo destes tipos de equipamentos aumentou tanto quanto os investimentos de milhões e milhões de dólares em publicidade.

Com o tempo, o uso de cigarro eletrônico reverteu a tendência de queda no uso de tabaco. Enquanto o uso de cigarros diminuiu devagar ao longo do tempo, o uso de cigarros eletrônicos subiu muito rápido.

Nos EUA é realmente surpreendente como foi rápido esse processo: passou de 11% para 21% em 1 ano, entre alunos do último ano do ensino médio. E é importante lembrar que este consumo continua aumentando.

Os riscos e perigos do uso deste tipo de equipamentos são imensos e podemos citar alguns:

  • A altas temperaturas, muitos dos sabores utilizados são comprovadamente carcinogênicos;
  • Com o uso cada vez maior por adolescentes que tem pouco dinheiro, o uso de produtos importados ou manufaturados nas próprias casas tem sido frequente. Estes produtos não têm nenhum controle de qualidade e estão relacionados a mortes e doenças;
  • Não é possível saber o impacto desses inalantes a longo prazo;
  • Durante uma sessão de uso de vaporizadores, vários produtos químicos como formaldeído e outros são retidos pelas nossas vias respiratórias;
  • Muitos jovens estão ficando completamente viciados nisso, acordando no meio da noite para dar uma baforada;
  • A nicotina é muito viciante, mas para os jovens é pior ainda. Nos últimos anos do ensino médio, eles têm 2,16 vezes mais chance de ficarem viciados.

Precisamos utilizar a mídia para combater o tabagismo e as novas formas de consumo. É possível e tem sido bem-sucedidas estas campanhas antitabagismo que utilizam as mesmas mídias empregadas pelas empresas de tabaco CONTRA ELAS! Isto funcionou para os cigarros tradicionais e tem sido usado em campanhas para os cigarros eletrônicos.

O argumento de que que usar o cigarro eletrônico para cortar o cigarro tradicional não é verdadeiro e é preciso mostrar isso às pessoas para que não se enganem com este tipo de argumento.

É preciso combinar técnicas antigas com técnicas novas e desenvolver técnicas de persuasão preventiva, baseados em evidências. Mostrar que usar nicotina não é ser rebelde, não é ser descolado, não é ser independente. Na verdade, a mídia precisa ser usada para mostrar o quanto as pessoas estão sendo manipuladas, influenciadas. Uma das estratégias é mostrar pessoas não atraentes fumando com o vaporizador, em vez de mostrar uma pessoa bonita. E, com isso, se faz um contra-ataque. Isso é o que é feito nos EUA e é preciso determinar o que pode e deve ser feito aqui no Brasil ou em outros países, de acordo com a realidade de cada um mas, em linhas gerais, são os mesmos critérios para todos os países.

Nos EUA tem um Currículo de Prevenção Mundial criado com muito custo. Os princípios deste programa foram financiados pela ONU e pelo Departamento de Estado Americano. Depois do projeto inicial e após as normas e padrões serem estabelecidos pela ONU, quase todo país membro da ONU adotou este programa e o Departamento de Estado Americano resolveu criar um Currículo para ensinar as pessoas como transformar aquelas normas e padrões em realidade.

Estes padrões estão hoje disponíveis para aplicação na forma de campanhas. Um bom ponto de partida inclui treinamento, e capacitação em prevenção.

Numa pesquisa com 29 escolas na Califórnia, escolas de ensino médio alternativas para jovens que estavam tendo problemas com escolas normais: alunos problemáticos, alunos briguentos ou alunos com uso de substâncias, ou seja, escolas especiais para alunos que já tem algum tipo de problema e que já estão realmente em uma situação de risco e um risco muito mais alto para o uso de substâncias psicoativas e problemas de saúde em geral do que os jovens que estavam indo para as escolas normais.

Os jovens foram acompanhados por 3 anos. Inicialmente eram 1.000 e no fim do último ano eram 859. Alguns desses alunos saíram da escola, outros se mudaram, alguns foram para o exército, outros foram presos e alguns até morreram.

Com base nos dados obtidos, ficou claro que a vaporização é uma ameaça bastante perigosa. Mostrou que o uso de vaporizadores está ligado ao uso de cigarros normais e maconha, o que é muito problemático para jovens, principalmente porque alguns não conseguem comprar os fluidos originais e compram nas ruas ou de caras que fizeram na garagem de casa, sem nenhuma origem controlada.

Então, porque permitimos que as empresas de tabaco lancem sua nova onda de morte e doença? Já passamos por isso no passado com o tabaco. Estas empresas foram derrotadas depois de anos de luta, mas sabíamos elas não iam desistir. Elas estão voltando com novos produtos, novas ideias.

Será que temos que pressionar os nossos legisladores para proibir este tipo de comportamento? Não só o equipamento, mas também o comportamento, porque aqui no Brasil, por exemplo, é o comportamento que causa problema. Não dá para comprar o cigarro eletrônico em qualquer lugar, mas de algum jeito as pessoas estão comprando e então o problema é o comportamento.

Será que a gente tem que perseguir as lojas que vendem esses produtos? Será que proibir adianta? Será que temos que impor penalidades ao fumo? Hoje é possível entrar na internet, comprar pelo site e receber em casa estes produtos e equipamentos. Porque isso é possível? Porque a gente permite que isso aconteça?

Quando pensamos em nossa luta, em nosso objetivo, precisamos considerar isso. Precisamos pensar no valor de nossos jovens. Quanto valem nossos jovens e suas vidas? Será que vale a pena lutar pela vida de nossos jovens? É isto que temos que ter em mente o tempo todo!

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Prevenção é a estratégia para conter uso de entorpecentes https://freemind.com.br/blog/prevencao-e-a-estrategia-para-conter-uso-de-entorpecentes/ https://freemind.com.br/blog/prevencao-e-a-estrategia-para-conter-uso-de-entorpecentes/#respond Fri, 09 Aug 2019 12:22:39 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=926 Reforçar as ações de prevenção ao uso de drogas nas escolas, e a criação e capacitação de conselhos municipais para ajudar na difusão de informações sobre iniciativas nesta área estão entre os principais projetos do Departamento Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (DEPSD) do Paraná. Além disso, está sendo preparada a corrida temática Fuja Desta […]

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Reforçar as ações de prevenção ao uso de drogas nas escolas, e a criação e capacitação de conselhos municipais para ajudar na difusão de informações sobre iniciativas nesta área estão entre os principais projetos do Departamento Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas (DEPSD) do Paraná. Além disso, está sendo preparada a corrida temática Fuja Desta Droga.

Ligado à Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária, criado em 2015, o departamento, junto com os conselhos, atua para conter o avanço da drogadição no Paraná, com ações de prevenção e conscientização sobre os malefícios do uso de entorpecentes.

Foi esse departamento que organizou a campanha “Junho Paraná Sem Drogas”. Lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior no dia 4 de junho de 2019, a campanha dedicou o mês a ações de orientação e conscientização no Estado. “O combate às drogas não é preocupação apenas de uma pessoa ou entidade. Toda a sociedade deve estar preocupada em preparar uma geração mais saudável e, acima de tudo, mais preparada para os desafios”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior, na solenidade de lançamento.

O delegado Renato Bastos Figueiroa, diretor do DEPSD, explica que o Paraná conta atualmente com um conselho estadual e 96 conselhos municipais. Há 24 em criação. Eles atuam na política pública estadual sobre drogas, nas áreas de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de substâncias psicoativas lícitas e ilícitas, que causem dependência física e psíquica, com consequentes danos biopsicossociais.

“A droga é problema muito mais social do que policial, por isso a necessidade de investir em campanhas de orientação. É uma questão que tem de ser enfrentada pelo Estado e a sociedade, e a prevenção é o melhor caminho”, ressalta Figueiroa. O alarme soou mais forte no ano passado, quando o número de internamentos causados pela drogadição (5.928) ultrapassou o de alcoolistas (4.992), invertendo uma curva histórica do Paraná, refletindo uma tendência nacional. O levantamento é do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para combater o avanço é necessário investimento. De acordo com a Secretaria da Saúde do Paraná, o Estado gastou em torno de R$ 52 milhões com tratamento de dependentes químicos em 2018. Para ajudar na capitalização, o Departamento de Políticas Públicas sobre Drogas busca parceria com a Secretaria Nacional de Drogas (Senad).

A ideia é que o órgão estadual fique encarregado da alienação dos bens móveis apreendidos no Paraná, que hoje ficam para a União. “Traficantes condenados, em que a ação penal terminou, perdem seus bens para a União. O que estamos pleiteando é que os bens apreendidos no Paraná possam ser leiloados aqui para arrecadar dinheiro e aplicar em campanhas de prevenção no próprio Estado”, explica o diretor do DEPSD.

CENTRO INTEGRADO SOCIAL – Outra ação importante do departamento é o Centro Integrado Social (CIS), que junta vários municípios de uma mesma região, com o objetivo de reunir e fazer com que entidades que lidam diariamente com dependentes químicos trabalhem em conjunto, facilitando a comunicação com o departamento.

Atualmente, existem dois centros no Estado: um em Ponta Grossa, que inclui 19 municípios dos Campos Gerais, e outro em Colombo que abrange os 27 municípios da Região Metropolitana de Curitiba.

“Entendemos que isso é um avanço na solução também de diversos conflitos sociais, dentre eles o da violência urbana. A drogadição é um problema complexo e a melhor forma de tratá-la é a soma de esforços das várias entidades envolvidas no Conesd”, afirmou Figueiroa.

Fonte: Governo do Estado do Paraná

http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=102501&tit=Prevencao-e-a-estrategia-para-conter-uso-de-entorpecentes

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HU-USP lança o CODAD – Centro de Orientação e Dissuasão do Uso de Álcool e Drogas https://freemind.com.br/blog/hu-usp-lanca-o-codad-centro-de-orientacao-e-dissuasao-do-uso-de-alcool-e-drogas/ https://freemind.com.br/blog/hu-usp-lanca-o-codad-centro-de-orientacao-e-dissuasao-do-uso-de-alcool-e-drogas/#respond Mon, 22 Jul 2019 12:11:28 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=859 Dr. João Paulo Becker Lotufo, palestrante e colaborador do Freemind, em sua coluna semanal na Rádio USP, fala sobre o lançamento do Codad (Centro de Orientação e Dissuasão do Uso de Álcool e Drogas) pelo Hospital Universitário (HU) da USP, no dia 09 de maio de 2019. Ele fala que um dos maiores problemas em relação […]

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Dr. João Paulo Becker Lotufo, palestrante e colaborador do Freemind, em sua coluna semanal na Rádio USP, fala sobre o lançamento do Codad (Centro de Orientação e Dissuasão do Uso de Álcool e Drogas) pelo Hospital Universitário (HU) da USP, no dia 09 de maio de 2019.

Ele fala que um dos maiores problemas em relação a álcool e outras drogas é o altíssimo nível de alcoolismo na população. Por exemplo: 60% dos jovens de 17 anos já experimentaram álcool e, destes, 20% já são dependentes.

Com isso, o HU não consegue dar vazão a essa população que precisa de atendimento, muitas vezes, psiquiátricos. Essa demanda levou à montagem do Codad, que terá um serviço semelhante ao do AA (Alcoólicos Anônimos), com atendimento em grupos ou individuais. Esse é um processo muito semelhante ao que já é realizado no atendimento antitabágico que o Dr. Lotufo coordena.

O atendimento será feito na Ubas todas as quintas-feiras, a partir das 8h00 e a meta é atender usuários de álcool e outras drogas interessados em receber orientações de como lidar com o vício.

A grande novidade é que o Centro terá um espaço reservado para responder às dúvidas de familiares de usuários de álcool. A orientação de como um familiar deve lidar com um ente querido que esteja iniciando ou já faça uso  de substâncias é fundamental para saber lidar com este problema.

 

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Não desista do seu filho https://freemind.com.br/blog/nao-desista-do-seu-filho/ https://freemind.com.br/blog/nao-desista-do-seu-filho/#respond Fri, 05 Jul 2019 09:00:15 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=808 Não é tarefa fácil lidar com um filho dependente químico. Os pais aconselham, imploram, gritam, oferecem ajuda, porém eles parecem não ouvir. Algumas vezes prometem mudanças, mas na prática nada acontece. Continuam mentindo, manipulando e usando substâncias ilícitas. Os pais esgotam todos os seus recursos e chega um momento em que pensam até em desistir. […]

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Não é tarefa fácil lidar com um filho dependente químico.

Os pais aconselham, imploram, gritam, oferecem ajuda, porém eles parecem não ouvir. Algumas vezes prometem mudanças, mas na prática nada acontece. Continuam mentindo, manipulando e usando substâncias ilícitas.

Os pais esgotam todos os seus recursos e chega um momento em que pensam até em desistir.

Compreendemos o quão difícil é vivenciar essa situação, mas não podemos desistir dos nossos filhos. Por vezes, dá vontade de jogar tudo para o alto, lavar as mãos e deixá-los à própria sorte, no entanto, essa opção não nos ajudará no enfrentamento do problema. Eles precisam da ajuda dos pais, mesmo que não demonstrem ou a recusem.

No entanto, não podemos confundir ajuda e apoio com facilitação e aceitação do uso. Por vezes, vamos precisar tomar atitudes concretas, estabelecer regras na casa e nos posicionarmos diante dos seus comportamentos. Cortar mordomias e regalias, ou seja, deixá-los perceberem que sua opção pelas drogas lhe causam prejuízos.

Não podemos negar que as drogas proporcionam prazer e esse é um dos fatores que dificulta a decisão por deixá-las. Um dependente só começa a pensar em abandoná-las quando os prejuízos pelo uso forem maiores que os prazeres. Não existe possibilidade de sucesso enquanto eles continuarem usufruindo dos prazeres, enquanto os pais arcam com os prejuízos.

Por isso precisamos de posicionamento firme e tomadas de atitudes, não movidas por sentimentos de raiva ou vingança, mas visando atingir objetivos para solucionar o problema. Devem ser fundamentadas pelo amor, mas um amor sábio: É porque eu te amo que eu não aceito que você continue usando drogas. Eu te amo tanto que não posso assisti-lo consumir substâncias ilícitas, se destruir a cada dia, sem nada fazer.

Nem sempre eles estão dispostos a nos ouvir ou a seguir as regras da casa. Desejam continuar usando drogas e, mesmo assim, continuar a usufruir de facilidades e mordomias. Muitos destes não trabalham e são bancados pelos pais. Quando percebem que não terão mais facilitação para o uso, preferem sair de casa e continuar usando drogas a aceitar nosso apoio.

Essa é uma escolha deles e contra isso nada podemos fazer. Mas, mesmo assim, não devemos desistir e transmitir-lhes, com muita clareza, que caso aceitem nossa ajuda para abandonar a dependência, podem contar sempre conosco, só não estamos dispostos a aceitar as drogas que eles consomem: “Amo você, mas não aceito as coisas que você faz de errado”.

Fonte: Amor Exigente

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Como ajudar na reinserção social do dependente químico? https://freemind.com.br/blog/como-ajudar-na-reinsercao-social-do-dependente-quimico/ https://freemind.com.br/blog/como-ajudar-na-reinsercao-social-do-dependente-quimico/#comments Fri, 07 Jun 2019 12:12:11 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=781 Se você enfrenta problemas com vício em álcool ou drogas na sua família, certamente sabe bem quanto sofrimento é causado para todos os envolvidos. Durante a jornada de recuperação, um desafio é encontrado: a reinserção social do dependente químico. Para que o indivíduo vença o vício, se restabeleça e recomece a sua vida, ele precisa de […]

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Se você enfrenta problemas com vício em álcool ou drogas na sua família,

certamente sabe bem quanto sofrimento é causado para todos os envolvidos. Durante a jornada de recuperação, um desafio é encontrado: a reinserção social do dependente químico.

Para que o indivíduo vença o vício, se restabeleça e recomece a sua vida, ele precisa de muito apoio. Isso inclui o suporte emocional da família, a assunção de novas responsabilidades e oportunidades — também no contexto profissional —, a adoção de novos hábitos para evitar recaídas e a ajuda de especialistas.

A dependência química envolve aspectos biológicos, psicológicos e sociais do indivíduo. Para uma recuperação efetiva, todos esses fatores devem ser bem trabalhados. O restabelecimento das relações sociais, por exemplo, é fundamental para a construção de uma nova história e a continuidade das transformações ocorridas no processo de recuperação.

A desintoxicação é apenas uma parte do tratamento — tão importante quanto isso é a reinserção social. Nesse sentido, o isolamento não é a melhor forma de reintegrar o dependente em abstinência. Ao contrário, o ideal é que ele encontre apoio nos relacionamentos e no convívio com outras pessoas. É essencial que ele saiba que pode contar com aqueles que estão ao seu redor.

Não é nada fácil conviver com um dependente químico, e somente quem já enfrentou essa situação sabe que muitas mágoas podem permanecer. Contudo, a pessoa que está em fase de recuperação necessita, mais do que nunca, de acolhimento, compreensão, atenção e respeito. Se o indivíduo se sentir amparado e valorizado em suas relações sociais, ele adquire muito mais força e motivação para reconstruir sua vida.

O papel da família

A família é um dos principais pilares para a recuperação do dependente químico, sendo corresponsável pelo tratamento e pela reinserção social de seus entes. Isso significa que, além de suporte emocional, presença e disposição para ajudar, os familiares também precisam passar por acompanhamento durante esse processo.

A realidade é que, quando se trata de dependência química, a família inteira sofre com os efeitos do problema. Todas as pessoas que convivem com o dependente, de certa forma, também adoecem. Resta saber quem está mais preparado para fornecer o amparo e os cuidados necessários, quem precisa mais de ajuda e quem pode prover o sustento emocional dessas relações estremecidas.

Outras perguntas que ficam são: “quem adoeceu primeiro?” e “qual a origem da doença?”. Isso porque muitos problemas são desenvolvidos no próprio seio familiar, em razão do ambiente não acolhedor, da ausência de regras e limites, da falta de convívio, atenção e carinho.

Nesse sentido, a família também precisa de suporte para compreender a dinâmica que foi construída e de que forma as relações familiares podem contribuir para a melhoria ou para o agravamento da dependência química.

Em geral, a missão de fornecer apoio é mais assumida pela mãe. Entretanto, ela pode não conseguir desempenhar esse propósito com firmeza e acabar “passando a mão na cabeça do filho”, por não suportar ver o seu sofrimento. Assim, a responsabilidade passa a outros integrantes da família, como irmãos, mas esses nem sempre estão dispostos a lidar com a situação.

Ocorre, então, uma codependência: as famílias sentem culpa, sobrecarga, desesperança e autopiedade. Em vez de ajudar na recuperação de seus entes, alguns familiares acabam assumindo posturas inadequadas, como negação, não reconhecimento da gravidade do problema, mentira e omissão.

Por outro lado, se as famílias estão dispostas e preparadas para enfrentar e melhorar a situação, o dependente pode encontrar uma faísca de motivação e sentir que as pessoas ao redor não desistiram dele. Esse é um trabalho que deve ser feito diariamente pelos familiares e envolve o exercício da tolerância, da compreensão, do apoio, da doação e do amor.

Retorno no mercado de trabalho

O dependente em recuperação precisa de suporte em todos os sentidos, e, nesse novo caminho, é essencial que ele seja tratado como os outros seres humanos, sem preconceito e atitudes evidentes ou mascaradas que o façam se sentir à margem da sociedade.

A reinserção do dependente químico no mercado de trabalho é um momento delicado, e nem todas pessoas têm um olhar flexível sobre isso. Ainda existe muita discriminação, dificultando o acesso às oportunidades. Assim, o que eles acabam encontrando são portas fechadas e desconfiança, ao mesmo tempo em que são cobrados para se reerguerem. Isso, por consequência, gera frustração e prejudica a recuperação.

Uma porta aberta no mercado de trabalho é um recomeço para o dependente em abstinência, a chance de uma vida nova. Com essa oportunidade, ele pode começar a reescrever sua história, focar no futuro e direcionar sua mente para novos projetos.

Também, é no cenário profissional que o indivíduo cria novas conexões, assume responsabilidades e se vê em um ambiente totalmente diferente daquele que o mantinha preso ao consumo de substâncias químicas.

O processo de recuperação é um tratamento contínuo, que será levado para a vida toda. São elementos essenciais durante essa jornada: o apoio das pessoas próximas; os reforços positivos encontrados em todos os contextos de vivência — família, trabalho etc.; a esquiva de lugares e situações que possibilitem recaídas.

Possibilidades de recaídas

Evitar recaídas é um desafio que o dependente em abstinência enfrentará durante o resto de sua vida. As possibilidades de cair novamente no vício existem e estão por todos os lados. Para diminuir as chances de que isso aconteça, o indivíduo em reabilitação precisa adotar hábitos sociais bem diferentes dos anteriores.

Apoiar-se em relações construtivas e seguras e evitar locais e contatos que favoreçam o uso de álcool e drogas são algumas medidas de precaução. É claro que não é fácil abandonar velhos hábitos e fazer mudanças drásticas na vida, mas, se não for assim, mesmo doses baixas e consumo moderado de certas substâncias podem provocar uma recaída e o retorno ao vício.

Para seguir firme nessa nova caminhada, também é necessário contar com a ajuda de especialistas. As clínicas de reabilitação são a melhor opção para os dependentes químicos que querem resgatar a qualidade de vida e assumir um novo rumo. São locais que oferecem acompanhamento profissional constante, com todo respaldo que as pessoas precisam para um recomeço.

Vencer o vício não é um processo rápido e fácil; ao contrário disso, exige luta diária, força de vontade e apoio de todas as direções, principalmente da família. Com todo esse alicerce e a ajuda de profissionais, é possível promover a reinserção social do dependente químico e, a partir daí, iniciar a construção de uma nova vida.

Fonte: Viver sem droga – https://blog.viversemdroga.com.br/como-ajudar-na-reinsercao-social-do-dependente-quimico/

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Homofobia e o uso de drogas podem alimentar uma tragédia https://freemind.com.br/blog/homofobia-e-o-uso-de-drogas-podem-alimentar-uma-tragedia/ https://freemind.com.br/blog/homofobia-e-o-uso-de-drogas-podem-alimentar-uma-tragedia/#respond Wed, 05 Jun 2019 12:13:21 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=778 Os temas homofobia e o uso de drogas podem não estar diretamente ligados , no entanto, ambos envolvem um problema que aflige pessoas do mundo inteiro: o preconceito. O isolamento, a não aceitação e a discriminação contra o homossexual pode levá-lo à tristeza, depressão e revolta, sentimentos esses que, muitas vezes, são caminhos mais curtos […]

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Os temas homofobia e o uso de drogas podem não estar diretamente ligados

, no entanto, ambos envolvem um problema que aflige pessoas do mundo inteiro: o preconceito.

O isolamento, a não aceitação e a discriminação contra o homossexual pode levá-lo à tristeza, depressão e revolta, sentimentos esses que, muitas vezes, são caminhos mais curtos para o consumo de entorpecentes.

O Brasil ostenta o triste título de país que mais assassina homossexuais no mundo. Esse título sombrio é apenas um reflexo de como as pessoas encaram a homossexualidade por aqui. Independentemente de crenças, ideologias e opiniões, o brasileiro ainda caminha a passos lentos neste tema. Além disso, muitas vezes, a repressão ocorre dentro dos lares, entre pais, filhos e irmãos. O sofrimento psicológico, especialmente em crianças e jovens homossexuais, pode ser o estopim para uma tragédia no futuro. Ou seja, se a família não aceita o filho da forma que ele é e o trata com discriminação, as drogas podem surgir como a libertação ou a solução dos problemas que ele enfrenta.

Diálogo e o amor são os melhores remédios

A dependência química é uma doença incurável. Ela atinge a qualquer ser humano que faça uso de entorpecentes. É importante ressaltar que a homossexualidade não tem ligação direta ao consumo de drogas. Porém, a dependência química pode ser a consequência de uma fraqueza psicológica, muitas vezes alimentada por repressões e não aceitações dos familiares e da sociedade como um todo. Por isso, o diálogo, o respeito e o amor são fundamentais para ter uma vida saudável, independentemente de sua orientação sexual. Cabe a cada um de nós, agir de forma compreensiva e enxergar o nosso próximo como o ser humano que é.

Dialogue sempre

O papel da família é crucial. Os pais devem sempre servir de exemplo e jamais querer impor suas vontades aos filhos. O diálogo é o caminho mais inteligente para ambas as partes compreenderem seus desejos, emoções e sentimentos. Sente, converse e aprenda a ouvir! Existem tratamentos muito eficazes contra o vício, capazes de trazer o bem-estar de volta para dentro de casa.

Busque novas atividades

Outro ponto fundamental que a família pode incentivar é a prática de atividades. Seja um esporte, uma leitura, passeios, viagens ou qualquer outra tarefa construtiva que ocupe o tempo do dependente químico e que o afaste do consumo.

Procure por ajuda médica

Infelizmente, a dependência química é um problema difícil de tratar. Mesmo com o apoio familiar, algumas pessoas não conseguem se livrar das drogas por conta própria. Assim, a internação é uma boa alternativa. Diversas clínicas contam com atendimentos especializados e com equipes capacitadas para realizar um trabalho intensivo e moderno no combate ao vício. É importante que o processo de internação esteja sempre sendo acompanhado pela família e pelos amigos, nessa hora o apoio é fundamental para o dependente.

Tratando -se de homofobia e o uso de drogas, vivemos em um país onde o preconceito ainda é um dos maiores vilões e, muitas vezes, nossas palavras e atitudes podem servir para alimentar um problema sério, que é a dependência química.  Sendo assim, é importante conscientizar-se e informar-se sempre, sem esperar que as substâncias tomem conta daqueles que você mais ama.

Fonte: Viver sem drogas – https://blog.viversemdroga.com.br/homofobia-e-o-uso-de-drogas/

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Conversa permite que alunos reflitam e se posicionem em relação ao tema “drogas“ https://freemind.com.br/blog/conversa-permite-que-alunos-reflitam-e-se-posicionem-em-relacao-ao-tema-drogas/ https://freemind.com.br/blog/conversa-permite-que-alunos-reflitam-e-se-posicionem-em-relacao-ao-tema-drogas/#respond Fri, 12 Apr 2019 12:19:57 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=673 “Você consome bebida alcoólica? Não, só cerveja.” Essa foi uma resposta comum que Izabella Alvarenga Silva escutou nas entrevistas para o mestrado sobre ingestão de álcool por alunos do Ensino Médio. Para o orientador dela, Raul Aragão Martins, psicólogo e professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), isso mostra como passamos mensagens […]

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“Você consome bebida alcoólica? Não, só cerveja.” Essa foi uma resposta comum que Izabella Alvarenga Silva escutou nas entrevistas para o mestrado sobre ingestão de álcool por alunos do Ensino Médio. Para o orientador dela, Raul Aragão Martins, psicólogo e professor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), isso mostra como passamos mensagens contraditórias aos jovens. “Culpabilizamos as substâncias ilícitas, mas fazemos propagandas glamourosas de cerveja, naturalizando seu uso.”

Hoje, o álcool é a substância psicoativa mais consumida entre os alunos. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012, 26,1% dos estudantes do 9º ano tinham ingerido bebidas alcóolicas no último mês e a porcentagem de quem fumou maconha no mesmo período ficou em 2,5%. Outros estudos, conduzidos pela equipe de Raul, apontam que 95% dos jovens envolvidos com produtos ilícitos começaram consumindo álcool.

Sendo assim, mesmo que na sua escola não haja um problema eminente relacionado ao uso de drogas ilegais, não se pode ignorar o tema. “Os desafios são grandes. Mas, se enfrentarmos a questão coletivamente, poderemos ajudar os alunos a refletir e a se posicionar de maneira crítica em relação a ela, fazendo escolhas conscientes”, defende Antonio Carlos Egypto, psicólogo e coautor do livro Drogas e Prevenção – A Cena e a Reflexão (80 págs., Ed. Saraiva). Um bom caminho é desenvolver um projeto institucional. Assim, todos os segmentos da instituição poderão planejar ações integradas e que partam da mesma perspectiva.

Abordagem e atuação

 O sucesso do projeto depende do envolvimento de professores e funcionários. O vínculo de confiança, essencial para que os alunos dividam dúvidas e se sintam acolhidos, é criado mais facilmente com quem os acompanha todo dia.

Mas não adianta uma ação pontual e sem sentido para os jovens. É importante pensar na concepção dela. Os adolescentes não dialogam com práticas baseadas na ideia de “Diga não às drogas” e elas não os faz refletir sobre os fatores facilitadores do abuso de psicotrópicos. Além disso, essa abordagem está amparada na transmissão de informações que se valem do amedrontamento e do apelo moral para persuadir as pessoas para a abstinência. “É simplista propagar que essas substâncias matam e que só  por  experimentá-las  fica-se  dependente.

Quando puder conversar com alguém que faz uso de drogas, o jovem vai saber que não é assim que funciona”, alerta Antonio. O debate deve ser franco e sem preconceitos para quebrar mitos e esclarecer sobre riscos e efeitos.

Partindo desse pressuposto, é preciso repensar os convites à polícia para trabalhar o tema dentro da escola. Por ser uma força de segurança, ela adota, geralmente, uma perspectiva mais repressiva sobre a questão. Além disso, a figura do policial, a depender do contexto da comunidade onde a instituição está inserida, nem sempre é positiva. Outro cuidado é não chamar ex-usuários para dar depoimentos. Vários estudos mostram que, muitas vezes, o adolescente interpreta a mensagem da seguinte maneira: “Se ele entrou e saiu das drogas, eu também posso entrar e sair”.

Quando se tem claros esses pontos, a prevenção passa a incluir atividades que permitam a formação, o debate ou a adoção de práticas de redução de danos. Na EE Professor Jamil Khauan, em São José do Rio Preto, a 442 quilômetros de São Paulo, os docentes realizaram uma capacitação, em parceria com a Unesp, para desenvolver um trabalho de diminuição do consumo de álcool entre os estudantes, baseados pelos resultados de um questionário aplicado previamente. “Fizemos conversas individuais, nas quais falamos sobre o padrão de uso do aluno, explicamos os perigos, esclarecemos dúvidas e traçamos, juntos, metas a serem alcançadas até o encontro seguinte”, explica Terezinha Feres de Oliveira, coordenadora da área de Ciências Biológicas da escola. A estratégia levou à redução na ingestão e na frequência de vezes em que os jovens bebem. A moderação já é um avanço e evita situações de vulnerabilidade propiciadas pelo uso desequilibrado do álcool, como brigas, acidentes e sexo desprotegido.

Trabalhar cidadania e respeito à diversidade também torna os alunos menos suscetíveis ao consumo dessas substâncias. Sabendo disso, a diretora Rosimeire Guerra, do CE Félix Mendonça, em Itabuna, a 355 quilômetros de Salvador, promove rodas de debate mensais sobre o tema e atividades que visam o protagonismo juvenil e o fortalecimento da comunidade, como aulas de dança e de esporte e visitas às famílias. “Também temos o Escuta-me, no qual ouvimos as sugestões dos estudantes”, diz a gestora. Para ela, o principal benefício das iniciativas é o fato de todos os jovens, independentemente de usarem ou não drogas, se sentirem acolhidos e não discriminados.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/8052/para-prevenir-o-uso-de-drogas-debate-franco-e-sem-preconceito

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As consequências do uso de entorpecentes na infância são devastadoras, às vezes irreversíveis https://freemind.com.br/blog/as-consequencias-do-uso-de-entorpecentes-na-infancia-sao-devastadoras-as-vezes-irreversiveis/ https://freemind.com.br/blog/as-consequencias-do-uso-de-entorpecentes-na-infancia-sao-devastadoras-as-vezes-irreversiveis/#respond Tue, 12 Mar 2019 11:57:39 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=555 Por Eduardo Marcondes, médico pediatra Se o consumo de drogas constitui um dos principais problemas da sociedade moderna, o uso dessas substâncias por crianças se revela a faceta mais cruel dessa realidade. Por estar ainda em estado de formação, a criança que se droga compromete tanto o seu futuro quanto o da sociedade que a […]

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Por Eduardo Marcondes, médico pediatra

Se o consumo de drogas constitui um dos principais problemas da sociedade moderna, o uso dessas substâncias por crianças se revela a faceta mais cruel dessa realidade. Por estar ainda em estado de formação, a criança que se droga compromete tanto o seu futuro quanto o da sociedade que a cerca. As consequências do uso de entorpecentes na infância são devastadoras, às vezes irreversíveis, de forma que a criança drogada se torna mais excluída socialmente e frágil perante a criminalidade. A maconha, por exemplo, pode causar irritabilidade e uma perda gradativa de memória e de concentração. O devastador crack causa desde confusão mental e alucinação até cegueira e morte.

Uma grande preocupação dos pais de adolescentes e pré-adolescentes é o uso de drogas ilícitas pelos filhos e aqui vale lembrar que o álcool e o cigarro são drogas ilícitas até os 18 anos de idade. Estatísticas americanas mostram que um em cada quatro adolescentes que usam drogas entre os doze e dezessete anos torna-se dependente químico; um índice significativamente maior do que em qualquer outra faixa etária.

Geralmente, quando nossos filhos são pequenos e ouvimos falar sobre drogas ilícitas e dependência química, imaginamos que este problema atinja somente pessoas de baixa renda ou com famílias desajustadas. Porém, os dados mostram que as coisas não são bem assim e, basta olharmos com atenção ao nosso redor, para comprovarmos estes dados. O acesso e o apelo ao uso de drogas ilícitas entre adolescentes e até mesmo entre crianças é cada vez maior. As drogas podem estar disponíveis no clube, nas baladas, na festa de 15 anos de uma amiga, na casa de um amigo e, pasmem, na escola.

Ao conversar sobre drogas com os filhos é muito importante ter em mente e lembrá-los que quando alguém experimenta uma droga como o álcool, tabaco, maconha ou cocaína, ninguém é capaz de saber se ele se tornará dependente ou não. Ainda não se sabe com clareza por que os organismos reagem de formas diferentes às drogas, ou seja, como um adolescente pode experimentar o álcool e não se tornar dependente e outro se transformar em um alcoólatra.

Estudos mostram que a hereditariedade desempenha um papel determinante na susceptibilidade de uma pessoa aos efeitos das drogas. O índice de alcoolismo entre filhos de pais alcoólatras é 4 a 5 vezes maior do que entre filhos de não alcoólatras. Por esta teoria, poderíamos herdar um gene predisponente à dependência química. Se há casos de alcoolismo na família é importante conversar com o seu filho sobre isto. Talvez esta informação seja útil se ele estiver pensando em experimentar drogas.

Além da predisposição genética, outros fatores aumentam a chance de um adolescente ser “capturado” pelas drogas. No caso dos portadores de condições psicológicas não tratadas como depressão, ansiedade, distúrbios de comportamento e de personalidade e também os portadores de transtornos de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) e outros problemas que interfiram com o “sucesso” acadêmico ou social, o uso de drogas ilícitas pode-se tornar uma solução desastrosa.

A falta de supervisão e definição de limites consistentes pelos pais e familiares que usam ou aceitam o uso de drogas ilícitas também expõem as crianças, tornando-as alvo fácil das drogas.

Diante deste cenário, como defender nossas crianças? É bem melhor que os pais sejam os primeiros a conversar com os filhos sobre isto. O adolescente lhe dará maior credibilidade se seus pais conhecerem os fatos e eles, os pais, serão mais capazes de reconhecer o problema nas fases iniciais, quando as chances de reversão são maiores.

A questão das drogas lícitas e ilícitas deve ser tratada como problema de saúde pública e ser integrada às políticas governamentais vigentes. As estratégias de prevenção dos diversos agravos que acometem os adolescentes devem constar dos programas de saúde pública adotados pelas três esferas de governo (municipal, estadual e federal).

Na prevenção, a divulgação de informações é o meio mais conhecido e utilizado, não usando o amedrontamento e sim a “valorização da vida” como eixo central. Apesar de ser fundamental o conhecimento, ele não é capaz de, por si só, mudar o comportamento dos adolescentes. Para tanto, recomendam-se outros modelos de prevenção, como fortalecimento de atitudes saudáveis, promoção de atividades esportivas e culturais, modificação do ambiente e sensibilização de líderes juvenis com o objetivo de que se tornem multiplicadores junto a seus pares.

Promover a criação de redes de apoio, intensificar a atenção integral à saúde dessa faixa etária e insistir na valorização da vida podem ser os diferenciais para a prevenção de uso e abuso de drogas por crianças e adolescentes.

Fontes:

O Progresso

https://www.antidrogas.com.br/2018/02/20/uso-de-drogas-por-criancas-o-que-fazer/

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Hábitos saudáveis garantiriam 12 anos a mais de vida ao brasileiro https://freemind.com.br/blog/habitos-saudaveis-garantiriam-12-anos-a-mais-de-vida-ao-brasileiro/ https://freemind.com.br/blog/habitos-saudaveis-garantiriam-12-anos-a-mais-de-vida-ao-brasileiro/#respond Thu, 21 Feb 2019 14:29:37 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=485 Se for levado em conta apenas a idade em que o brasileiro morre, a expectativa de vida no Brasil tem aumentado: passou de 66 anos em 1993 para 68,7 anos em 2001. Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), porém, revela que se forem analisadas as condições de saúde em que o brasileiro vive, […]

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Se for levado em conta apenas a idade em que o brasileiro morre, a expectativa de vida no Brasil tem aumentado: passou de 66 anos em 1993 para 68,7 anos em 2001. Um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS), porém, revela que se forem analisadas as condições de saúde em que o brasileiro vive, a realidade é outra: são apenas 56,7 anos de vida saudável.

Em média, a população passa 12 anos às voltas com problemas de saúde relacionados a hábitos que poderiam ser evitados, como o consumo de álcool e tabaco, má alimentação e colesterol alto.

A inclusão no cálculo das condições de saúde mostrou um cenário parecido com o do Brasil em todos os países: no Japão, por exemplo, que tem a maior expectativa de vida do mundo – 81,4 anos – vive-se saudavelmente até os 73,6 anos.

Segundo a OMS, a expectativa de vida no mundo poderia aumentar em 10 anos se fossem tomados alguns cuidados.

A OMS diz que tem um terço das 56 milhões de mortes no mundo está diretamente relacionado a dez problemas que poderiam ser evitados: desnutrição, sexo sem proteção, pressão arterial alta, tabagismo, abuso de álcool, falta de saneamento básico, deficiência de ferro, fumaça provocada por incêndios, alto colesterol e obesidade.

No Brasil, bem como em alguns outros países da América Latina, como México e Chile, o maior problema é o consumo de álcool, responsável por uma perda média de 11,6% dos anos saudáveis da vida.

Depois, aparecem obesidade (4,3%), hipertensão arterial (4,0%), tabagismo (3,7%), colesterol (2,3%) e sexo sem proteção (2,2%).

Em matéria de vida saudável, as mulheres brasileiras estão melhores do que os homens: elas podem esperar viver 61,1 anos com saúde, contra 52,2 dos homens, de acordo com a OMS.

https://www.antidrogas.com.br/2004/06/21/fumo-alcool-e-obesidade-custam-12-anos-de-vida-ao-brasileiro/

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Narguilé: uma moda que pode custar caro https://freemind.com.br/blog/narguile-uma-moda-que-pode-custar-caro/ https://freemind.com.br/blog/narguile-uma-moda-que-pode-custar-caro/#respond Tue, 12 Feb 2019 14:16:55 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=463 Quem paga o preço desta moda é sua saúde Está na moda. Muitos jovens brasileiros se reúnem em grupos com um vidrinho colorido com água e tabaco aromatizado para tragar a fumaça produzida pelo narguilé. Dividem o bocal do aparelho e ficam um bom tempo conversando e fumando. Os aparelhos têm um aspecto atrativo, bonito, […]

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Quem paga o preço desta moda é sua saúde

Está na moda. Muitos jovens brasileiros se reúnem em grupos com um vidrinho colorido com água e tabaco aromatizado para tragar a fumaça produzida pelo narguilé. Dividem o bocal do aparelho e ficam um bom tempo conversando e fumando. Os aparelhos têm um aspecto atrativo, bonito, que provém de suas origens orientais, o que torna o encontro de amigos para fumar mais prazeroso.

O tabaco para o narguilé é produzido pela sua fermentação com melaço, glicerina e essências de fruta, o que lhe garante um gosto adocicado e um aroma suave. A possibilidade de variar as essências e os sabores é uma das principais razões do sucesso do narguilé.

Quando comparado ao tradicional cigarro, que já teve seu apogeu de fama no século passado e atualmente está em desuso, fora de moda e não possui variedade de sabores e aromas, muitos acreditam que este hábito faz menos mal para a saúde, uma vez que o tabaco é filtrado pela água e a fumaça também fica mais “fria”.

Grande engano. A Organização Mundial de Saúde (OMS) e o INCA (Instituto Nacional do Câncer) estudaram o tema e revelaram que uma roda de 20 a 60 minutos inalando a fumaça do narguilé equivale a fumar uns 100 cigarros. Como o tabaco produzido para o narguilé normalmente tem um sabor adocicado, as pessoas conseguem fumar por muito mais tempo. A média de consumo situa-se em geral em torno de 1 hora.

A fumaça do narguilé é composta pelo carvão, utilizado como fonte de calor, e pelos produtos do tabaco, aí incluídos os aromatizantes utilizados. O grande problema é que esta fumaça possui em média aproximadamente 140 substâncias tóxicas, dentre as quais se destacam a nicotina, o monóxido de carbono, metais pesados (arsênico, cromo e chumbo, por exemplo) e outros produtos cancerígenos. Segundo a OMS, a fumaça do narguilé geralmente contém o dobro da quantidade de nicotina e de 10 a 30 vezes mais monóxido de carbono que a fumaça do cigarro.

Importante saber que estes estudos foram feitos com base não somente na pesquisa de composição comparativa das fumaças – que no caso do narguilé pode variar de acordo com características específicas do aparelho e do tabaco utilizado- mas principalmente com base nas dosagens laboratoriais realizadas no sangue e na urina dos usuários de narguilé e de cigarro.

Para lembrar, estas substâncias tóxicas têm efeitos deletérios sobre a saúde, aumentando, comprovadamente, sem nenhuma dúvida científica a este respeito, a incidência de infarto, problemas pulmonares, disfunção erétil e vários tipos de câncer. Além disso, compromete um sorriso lindo pois pode afetar a saúde dos dentes e da cavidade bucal.

Muitos produtos que estão na moda são caros. Neste caso, quem paga o preço é sua saúde.

*Texto para o G1, de Ana Escobar, médica pediatra e professora na Faculdade de Medicina da USP

Fonte: https://g1.globo.com/bemestar/blog/ana-escobar/post/2018/09/03/narguile-uma-moda-que-pode-custar-caro.ghtml

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