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Álcool e outras drogas – Fazendo a escolha certa: a perspectiva de uma sobrevivente – Palestra de Alex Otte, Presidente da MADD

O Estado de São Paulo registrou entre janeiro de 2019 e julho de 2021, 12.470 acidentes e 892 óbitos de motoristas com suspeita de embriaguez ao volante.

Deste total, 378 mortes (42,3%), quase metade, ocorreram aos finais de semana no período noturno. O levantamento foi realizado pelo Infosiga, sistema do Governo do Estado gerenciado pelo programa Respeito à Vida e Detran.SP.

Somente os jovens entre 18 e 24 anos representam 18% das vítimas fatais. Na sequência, com 11%, está o público entre 25 e 29 anos.

Os dados mostram também que houve mais registros de vítimas fatais nas vias municipais (448) do que nas rodovias (427). O mesmo aconteceu com a quantidade de acidentes, lideradas também pela área urbana (6.730) em relação às autoestradas (5.521).

Dados extremamente preocupantes e que não são exclusividade do estado de São Paulo ou do Brasil. Infelizmente, isso é um problema mundial e que precisa de medidas urgentes e efetivas das autoridades e de toda a sociedade se quisermos proteger nossos filhos e a nós mesmos.

Para falar sobre esse assunto, o Freemind e a Associação ISSUP Brasil, durante o 7º Congresso Internacional Freemind 2022, trouxeram o relato emocionante de uma sobrevivente desta relação entre álcool e direção: Alex Otte.

Alex Otte, Presidente Nacional do Mothers Against Drunk Driving (MADD) nos EUA, é a porta-voz Nacional e principal defensora do MADD. Atuou como Influenciadora Nacional de Adolescentes para MADD e recebeu o prêmio de Ativista Jovem Nacional do Ano da MADD em 2015 por seus incansáveis ​​esforços para aprovar a legislação de intertravamento de ignição em seu estado.

Sua palestra pode ser assistida na íntegra em https://bit.ly/3eH4Gep e é possível fazer o download de sua apresentação no site do Freemind, na aba Congresso 2022.

Alex Otte, quando tinha 13 anos de idade foi vítima de um condutor embriagado. Ela estava num jet ski em um lago dos Estados Unidos, juntamente com sua família, quando um barco em alta velocidade e sob o comando de um condutor embriagado a atropelou.

O acidente foi tão grave que os bombeiros que a socorreram avisaram sua família que ela não sobreviveria. Ela sofreu graves lesões da cabeça aos pés: teve uma lesão cerebral traumática com sangramento em quatro lugares, quebrou a mandíbula, o pescoço e a clavícula, teve o fígado lacerado, quebrou os dois fêmures e a perna direita foi cortada pela hélice do barco.

Alex tinha apenas 13 anos, enquanto o velejador tinha 39 anos e já tinha três DUIS anteriores (crime de dirigir depois de beber mais do que a quantidade de álcool legalmente permitida). Durante o seu julgamento, ele se declarou inocente e disse que Alex não deveria estar na água em um jet ski.

Ele foi condenado a pagar uma multa de U$ 250 e não foi responsabilizado por nenhuma das contas médicas de Alex, que já ultrapassaram U$ 1,4 milhões.

Alex hoje é a Presidente nos Estados Unidos da MADD – Mothers Against Drunk Driving, uma instituição fundada por uma mãe – Cari Lightner – que perdeu uma criança num acidente de carro. Depois de perder sua filha de 13 anos, ela se juntou a outras mães para falaram sobre o impacto da perda de um ente querido em decorrência do álcool e começaram a contar a história de seus filhos para conseguir conscientizar outras pessoas.

O objetivo de Cari era encontrar uma forma de ajudar os outros a não passarem pelo que ela havia passado. Em 2018, nos Estados Unidos, houve uma grande discussão a respeito dessa questão de dirigir bêbado. E durante os anos 90, vários voluntários se juntaram para que o que aconteceu com a Cari não acontecesse com outras Mães.

A paixão que fez com que as organizadoras da MADD se juntassem é a mesma que elas têm ainda hoje: elas querem que não seja mais possível que pessoas dirijam bêbadas e querem acabar com o consumo de álcool entre menores.

O MADD acredita que isso é possível e que é necessário lutar pelas nossas crianças. Eles acreditam que ainda vamos viver num mundo em que as pessoas não dirigem e bebem. Isso é algo que pode ser escolhido, evitável! Nós temos que fazer com que isso acabe!

Muitas pessoas que se envolvem em causas como essa não fazem isso só para ajudar; há muitos que se envolvem porque não tem outra escolha, como foi o caso de Alex. Um velejador bêbado fez uma escolha por ela!

Apesar dos esforços e da coragem das vítimas em compartilhar suas histórias, as coisas mudam de forma muito devagar e ainda continuam acontecendo. Desde o acidente com a filha da Cari, nos anos 80, o número de mortes nos Estados Unidos causados por motoristas bêbados caiu um pouco, mas ainda mais de 10 mil pessoas morrem em acidentes causados por motoristas bêbados só nos Estados Unidos, além de milhares que são feridas e tantas outras que são impactadas por esses acidentes: pais, filhos, maridos.

Também é preciso pensar que não só o álcool causa este tipo de acidentes, mas também outras drogas, legais ou ilegais, além de medicamentos controlados e a combinação dessas substâncias com o álcool.

É preciso agir de forma rápida e eficiente; é preciso garantir a segurança de nossos filhos; é preciso garantir que nenhuma criança mais sofra as consequências das escolhas erradas dos outros.

O motorista que bebe antes de dirigir, faz uma escolha!

O motorista que dirige bêbado ou sob o efeito de substâncias, escolhe isso!

As pessoas que o veem beber e pegar um veículo, escolhem não se envolver!

E essa série de escolhas acabam causando mortes, sequelas gravíssimas e muita tristeza para milhões de pessoas que não fizeram escolha nenhuma!

Então, é importante que todos se envolvam e escolham dar um basta nisto!

O MADD tem atuado em várias frentes para acabar com esse crime que é 100% evitável, pois sabem o que é preciso para acabar com a direção embriagada, combater a direção sob o efeito de drogas e educar a próxima geração de motoristas.

Mas eles ainda precisam de ajuda para chegar ao dia em que ninguém tenha um coração partido por causa da condução prejudicada. Então, cada um de nós precisa fazer sua parte:

Se você é pai ou mãe, precisa saber que o álcool interfere na forma como o cérebro e o corpo do seu filho crescem. Além disso, décadas de pesquisa mostram que as pessoas que começam a beber cedo podem enfrentar problemas graves e persistentes ao longo da vida.

Você pode impedir isso!

Como pai, você tem o poder de ajudar seu filho a fazer escolhas mais inteligentes e seguras. Sua influência pode salvar vidas… talvez até a de seu filho.

Se você é um adolescente, você tem mais poder do que pensa quando se trata de dizer não ao álcool e à maconha. Power of You(th) ® é um dos programas do MADD que fornece informações baseadas em pesquisas sobre os perigos de beber e usar maconha por menores de idade.

Com esse programa, a MADD quer prepará-lo com as ferramentas para resistir à pressão dos colegas e capacitá-lo a dar o próximo passo e influenciar seus amigos a fazer as escolhas certas. Seu futuro é determinado pelas decisões que você toma hoje.

A maneira mais segura de parar a condução prejudicada é impedir que as pessoas que estão sob a influência de alguma vez cheguem ao volante.

Um estudo recente publicado no Journal of the American Medical Association (JAMA) descobriu que o número de traumas em acidentes com veículos motorizados diminuiu 38,9% graças ao compartilhamento de viagens, confirmando o que o MADD acredita há anos – que os aplicativos de compartilhamento de viagens oferecem uma opção de transporte conveniente que ajuda a reduzir o risco de acidentes ao dirigir embriagado.

Como um apoiador de caronas compartilhadas, MADD sabia desde o início que os aplicativos de caronas ajudariam a salvar vidas. Agora, temos os dados para provar isso.

Mas há ainda mais alternativas além das caronas compartilhadas que podem impedir que esses crimes aconteçam: transporte público, carros de aplicativos ou a escolha de um motorista que não beba.

Desde a fundação da MADD, eles têm servido como tábua de salvação para milhares de vítimas e sobreviventes, e as mortes por dirigir embriagado foram reduzidas pela metade – mas eles se recusam a parar por aí.

Por isso fica o convite que Alex Otte e Ronaldo Rissetto – CEO da MADD Brasil – nos deixaram no 7º Congresso Internacional Freemind:

Conheçam mais sobre a MADD e sobre a MADD Brasil. Envolvam-se! Juntos, podemos acabar com esse crime 100% evitável!

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Campinas, uma cidade preocupada com a Prevenção do uso problemático de álcool e outras drogas, sediou um dos maiores Congressos sobre drogadição do mundo de 15 a 18 de junho de 2022. Com o tema “Proteger nossos jovens das drogas é o nosso maior compromisso com o futuro!”, o 7º Congresso Internacional Freemind 2022 teve um público presencial de 1.500 pessoas e foi transmitido ao vivo pelo YouTube da Mobilização Freemind, com 4.500 acessos.

Foram 30 horas de capacitação em Prevenção, Tratamento e Reinserção Social em assuntos ligados ao uso de substâncias. O Auditório Principal trouxe palestrantes de renome, sendo 44 nacionais e 18 palestrantes de países como Estados Unidos, Alemanha, Nigéria, Eslovênia, África, Argentina, Filipinas, México e outros que abordaram questões fundamentais ligadas à Prevenção ao uso de Substâncias e aos vícios de comportamento.

O evento foi uma realização da Mobilização Freemind e do Capítulo Nacional da ISSUP no Brasil (Sociedade Internacional de Profissionais da Prevenção e Tratamento de Uso de Substâncias), com apoio da OEA-CICAD e recebeu profissionais e voluntários que trabalham com Prevenção e Tratamento de Drogas, Pais e Professores, Agentes Públicos de Saúde, Assistência Social, Justiça e Segurança, Promotores e Juízes.

Com objetivo de propor uma reflexão sobre o uso nocivo de substâncias psicoativas e vícios de comportamentos, a Prevenção é, sem dúvidas, um dos temas mais importantes em se tratando de drogadição. E não é difícil entender o porquê: investir em ações de dessa natureza, além de ser menos oneroso, também evita futuros danos físicos, materiais e sociais.

Além disso, muita coisa mudou a partir da pandemia que ainda nem mesmo terminou. Mudou nos bons e nos maus hábitos! Problemas sensíveis como dependência digital, conflitos familiares, consumo descontrolado de álcool e outras drogas, depressão e até mesmo o suicídio, tudo isso ganhou outra dimensão nos últimos semestres.

​Mais que informações úteis e dados científicos recentes, foram trocadas experiências de sucesso, apresentadas novas ideias, alternativas interessantes e soluções práticas baseadas em evidências científicas.

As palestras mais visualizadas online foram a do Dr. Augusto CuryAutocontrole numa sociedade estressada, o painel sobre Espiritualidade e Prevenção – com Alberto Carneiro, Padre João Henrique, Padre José Luiz de Menezes, Padre Renato Chieira e Dunga e o painel sobre Cigarro eletrônico – Mitos e Verdades sobre os dispositivos eletrônicos para fumar, com a Dra. Sandra Marques, Dr. Paulo Corrêa, Dr. Guilherme Athayde e Dr. Bolanle Adeyemi.

Palestra Dr. Augusto Cury - Congresso Freemind

Palestra Dr. Augusto Cury

 

 

Painel de Espiritualidade - Congresso Freemind

Painel de Espiritualidade

 

Painel Cigarro Eletrônico - Congresso Freemind

Dr. Paulo Correa – Painel Cigarro Eletrônico

Em paralelo ao Auditório Principal, nos dias 16 e 17 de junho, a Confenact – Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas trouxe 30 palestrantes para discutir temas ligados às questões de tratamento e reinserção social para um público de cerca de 600 pessoas.

Confenact - I Fórum de Comunidades Terapêuticas

Confenact – I Fórum de Comunidades Terapêuticas

No dia 18 de junho, além do Auditório Principal, o Auditório Amoreiras teve uma programação paralela com programação definida por parceiros do Freemind e da ISSUP Brasil. No total, foram 8 auditórios paralelos de parceiros como: PrevOne, FEAE – Federação de Amor-Exigente, CADCA – Coalizões Comunitárias Antidrogas da América, Hiram Ravache, ABEAD – Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, NA – Narcóticos Anônimos e AL-ANON – Grupos Familiares.

O evento também trouxe dois cursos de capacitação, com tradução simultânea e certificado internacional: “Workshop de Prevenção ao uso de drogas nas escolas” e “Curso de Prevenção na Mídia”. O Workshop de Prevenção Básico e Avançado nas escolas ocorreu nos 3 dias anteriores ao Congresso, de 13 a 15 de junho, com uma carga horária de 21 horas e a participação de 62 pessoas. Foi ministrado pelos treinadores do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento “UTRIP”, Matej Košir e Sanela Talić. O Curso de Prevenção na Mídia, ministrado pelo Dr. William Crano, teve carga horária de 6 horas e capacitou 92 pessoas.

O evento todo contou com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e Português e todos os participantes receberão certificação nacional e internacional.

O Evento é uma realização da Mobilização Freemind e do Capítulo Nacional da ISSUP no Brasil – Sociedade Internacional de Voluntários e Profissionais da Prevenção e Tratamento de Uso de Substâncias.

Em 10 anos de vida, a Mobilização Freemind já ajudou mais de 10.000 pessoas a ajudarem mais de 2.000.000 pessoas com problemas de Drogas no Brasil. Hoje, o Freemind conta com vários parceiros no Brasil e no Exterior e vários deles estavam presentes no 7º Congresso Internacional Freemind: OEA-CICAD, ISSUP, União Africana, Instituto UTRIP, Universidade Claremont, CADCA, Drug Free America, MADD, FLACT, UNODC, ABEAD, SENAPRED, Prefeitura Municipal de Campinas, Amor-Exigente, Associação Paulista do Ministério Público, Ministério Público do Estado de São Paulo, Dr. Bartô, Casa do Menor, Aliança de Misericórdia, Cruz Azul, Confenact, Ruart, UNIFAE, Clínica Jequitibá e tantos outros.

O Congresso Freemind é feito pela união de todas as forças que buscam tornar a Prevenção uma realidade em nosso país e no mundo. Sem esse Espírito de Unidade, não teria sido chegar a números tão expressivos como 7 Congressos Internacionais em 10 anos e mais de 9.000 congressistas, 240 palestrantes nacionais, 50 internacionais e 144 expositores.

A todos que estiveram conosco no 7º Congresso Internacional Freemind 2022, nosso MUITO OBRIGADO. Que toda semente plantada nesse evento, brote, cresça e dê muitos frutos. Que nos encontremos no próximo Congresso e nas próximas capacitações e que um dia possamos ver nossas crianças e jovens crescendo saudáveis, felizes e livres de todo tipo de substância e de vício de comportamento!

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Estágios do Impacto da Dependência Química na família https://freemind.com.br/blog/estagios-impacto-da-dependencia-quimica/ https://freemind.com.br/blog/estagios-impacto-da-dependencia-quimica/#respond Mon, 06 Jul 2020 14:46:38 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=1518 A dependência química vem mobilizando o sistema de saúde e ganhando visibilidade devido à complexidade na solução desse problema. Um número considerável de pessoas residentes em centros urbanos, tanto no Brasil, como no mundo, consome de forma abusiva substâncias psicoativas. Constata-se que, além de uma doença, a dependência química é um grave problema de saúde […]

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A dependência química vem mobilizando o sistema de saúde e ganhando visibilidade devido à complexidade na solução desse problema. Um número considerável de pessoas residentes em centros urbanos, tanto no Brasil, como no mundo, consome de forma abusiva substâncias psicoativas.

Constata-se que, além de uma doença, a dependência química é um grave problema de saúde pública necessitando da atuação em busca de estratégias para a prevenção, o acompanhamento e o tratamento dos usuários e familiares.

Estágios do Impacto da Dependência Química na Família

Frente à percepção do uso de drogas por seu familiar, a família passa a conviver com esta realidade e sofre por não saber lidar com os problemas ocasionados pela drogadição, passando por quatro estágios sob a influência das drogas que, devido à singularidade e subjetividade de cada uma, podem não se apresentar no mesmo processo em todas elas.

No 1º estágio, há predomínio do mecanismo de defesa da negação. A família e o usuário vivenciam situações de tensão e conflitos, porém não verbalizam os seus sentimentos e pensamentos em relação a tal problemática.

Durante o 2º estágio, a família desperta para o problema, preocupa-se com tal questão, tenta controlar o uso da droga. Neste momento, evita abordar o assunto e mantém a ilusão de que as drogas não são as causadoras dos problemas familiares.

No 3º estágio, os membros familiares assumem papéis rígidos, previsíveis e realizam uma inversão de papéis. As famílias assumem responsabilidades de atos que não são seus, impedindo que o dependente químico perceba os problemas advindos do consumo de substâncias psicoativas (SPA).

Finalmente, o 4º estágio é caracterizado pelo desgaste emocional dos familiares e podem surgir alterações comportamentais entre os seus integrantes. A situação fica insustentável, ocorre um distanciamento entre os membros, o que gera uma desestruturação familiar.

A inserção familiar no processo terapêutico a corresponsabiliza, pois o dependente químico necessita de ser assessorado, considerando-se as suas dificuldades de relacionamento com os membros familiares e pessoas do ambiente externo. Além disso, o apoio familiar favorece a adesão do usuário ao tratamento e ao serviço de saúde.

Importância dos Grupos de Apoio

Ao oferecer apoio emocional e informações/orientações, grupos de apoio possibilitam a percepção da situação real que estão vivendo, por meio do conhecimento de dados mais concretos sobre o problema e diminuição das fantasias a ele relacionadas, ajudando-os no enfrentamento da crise vivenciada.

O grupo de apoio/ suporte oportuniza aprender novos comportamentos em clima de compartilhamento e aceitação. Por isso, apresenta-se como um excelente recurso terapêutico para lidar com pessoas que vivem situações de crise, tendo como objetivos promover coesão e apoio, elevando a autoestima e a autoconfiança de seus participantes.

Grupos de apoio ajudam na dependência química

A atividade grupal é importante para o usuário de drogas em tratamento e para seu familiar auxiliando-os a conviverem com os problemas, aprendendo a manejá-los de modo mais saudável.

Através desta ferramenta de cuidado pode-se humanizar a assistência, estimulando o dependente químico e seu familiar a realizarem o enfrentamento das dificuldades e a manutenção do funcionamento psicossocial, de acordo com as necessidades de cada pessoa, a fim de fazê-la construir um novo projeto de vida e manter-se saudável.

O envolvimento de famílias que compartilham do mesmo problema torna-se de grande relevância para a terapêutica, por criar um espaço de trocas de vivências, angústias e informações para a compreensão da dependência química.

Estudos demonstraram a relação entre tempo de permanência de um paciente em tratamento com maior número de sessões frequentadas pelo familiar.

Num grupo de apoio é possível unir forças para vencer dificuldades que pareciam impossíveis! Nada mais encorajador que ouvir experiências semelhantes às nossas e aprender lições já alcançadas. Nesses grupos, podemos identificarmo-nos melhor e termos mais apoio para reagir aos desafios da vida.

Num grupo de apoio, à medida que nos engajamos, percebemos que esses vínculos criados ultrapassam tempo e lugar e nos tornamos uma família na qual podemos contar uns com os outros na hora de grandes aflições.

No Brasil, são muitos os grupos de apoio e mútua ajuda: Amor-Exigente, Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Pastoral da Sobriedade, Nar-Anon, Al-Anon, entre outros.

Para falar mais sobre os Estágios do Impacto da Dependência Química na família e a importância fundamental dos grupos de apoio, o Freemind e a ISSUP Brasil reúnem na sua Live com Especialistas do dia 14 de julho Luiz Fernando Cauduro – Voluntário da Federação de Amor-Exigente – e Ronaldo Luiz Rissetto* – CEO – MADD (Mothers Against Drunk Driving) Brasil.

Você não pode perder: no canal do YouTube do Freemind, dia 14 de julho, a partir das 20h00.

Acesse o link abaixo, ative as notificações para ser avisado quando a transmissão for iniciar e aproveite para deixar seu like e curtir o nosso canal:

https://www.youtube.com/watch?v=CPV5mhUdGQo

* Ronaldo Luiz Rissetto é CEO – MADD (Mothers Against Drunk Driving) Brasil, Conselheiro no Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas e Coordenador do Grupo Cidade Ademar da Federação de Amor-Exigente.

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