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Arquivos ISSUP - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/issup/ Blog Freemind e Issup Brasil Tue, 23 Apr 2024 20:41:37 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://freemind.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/09/Freemind-Fiveicon.png Arquivos ISSUP - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/issup/ 32 32 PREVDROGAS será apresentado na Grécia https://freemind.com.br/blog/prevdrogas-sera-apresentado-na-grecia/ https://freemind.com.br/blog/prevdrogas-sera-apresentado-na-grecia/#comments Tue, 23 Apr 2024 20:41:36 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=4068 A professora Fernanda Dal’Maso Camera, docente do Curso de Fisioterapia e coordenadora do Programa PREVDROGAS da Escola Básica da URI Erechim, foi selecionada para apresentar o trabalho em um evento global que acontecerá em Thessaloniki, na Grécia, de 24 a 28 de junho de 2024. O evento, intitulado “A Arte de Curar: Uma nova era […]

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A professora Fernanda Dal’Maso Camera, docente do Curso de Fisioterapia e coordenadora do Programa PREVDROGAS da Escola Básica da URI Erechim, foi selecionada para apresentar o trabalho em um evento global que acontecerá em Thessaloniki, na Grécia, de 24 a 28 de junho de 2024.

O evento, intitulado “A Arte de Curar: Uma nova era na prevenção do uso de substâncias, redução de danos, tratamento e apoio à recuperação”, é organizado pela Sociedade Internacional de Profissionais de Uso de Substâncias (ISSUP), Centros de Prevenção e Dependência, e pelo Consórcio Internacional de Universidades para a Redução da Procura de Drogas (ICUDDR).

A iniciativa pretende abordar diversos interesses, divididos em quatro eixos, desde profissionais e pesquisadores até formuladores de políticas e instituições de ensino superior dedicadas à prevenção de dependência, tratamento e intervenções de saúde pública. A Professora Fernanda apresentará o Programa PREVDROGAS, que visa informar, orientar e prevenir o consumo de drogas entre estudantes, promovendo debates, diálogos entre professores, alunos e pais, além de estimular a participação crítica dos alunos e oferecer projetos relacionados ao tema.

 “A prevenção ao uso de drogas é um diálogo diário e constante com os estudantes, possibilitado pelo apoio da escola e das famílias”, destacou a professora Fernanda. “A participação no evento internacional é um reconhecimento do programa e uma oportunidade de compartilhar experiências e boas práticas com outras entidades interessadas na implementação de medidas preventivas.”

Sobre a apresentação do trabalho internacionalmente, o professor Edenir Serafini, diretor da Escola Básica, afirmou que “é um reconhecimento e o resultado de um projeto que tem propósito de vida e que precisa ganhar maior visibilidade afim de servir de exemplo a demais entidades que vislumbrem a implementação, bem como ganhar força e mostrar a importância de enfrentarmos este desafio.”

O evento promete ser uma oportunidade única para aprendizado, formação e sensibilização dos profissionais envolvidos com o tema, consolidando um importante espaço de troca de conhecimento e fortalecimento das ações de prevenção às drogas em âmbito global.

A Professora Fernanda Dal’Maso Camera

Nos dias 27 a 29 de novembro de 2023, a Professora Fernanda participou de um Workshop sobre Prevenção nas Escolas e Comunidades, ministrado por Matej Košir, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Eslovênia, onde pode atualizar-se e trocar experiências com profissionais da saúde, educação e da Guarda Municipal de São José dos Campos.

Pelo segundo ano seguido, a Professora Fernanda participou como palestrante no Congresso Internacional Freemind e, em 2023 esteve no painel temático de Implementações – Projetos de Prevenção Baseados em Evidências Científicas, onde ministrou a palestra sobre o Programa PREVDROGAS da Escola de Educação Básica da URI Erechim. Apresentou todo trabalho que vem sendo realizado na escola há mais de 4 anos, em parceria com Dr. João Paulo Becker Lotufo, mais conhecido como Dr. Bartô, médico pediatra da USP/São Paulo.

Professora Fernanda Dal'Maso, idealizadora do Projeto PREVDROGAS

Segundo a professora, “participar de um evento internacional como a FREEMIND foi de extrema importância, pois tive a oportunidade de apresentar o programa que desenvolvemos aqui na escola da URI, o qual tem tido uma ótima visibilidade por parte da escola, dos estudantes e das famílias. Isso é muito bom, pois aproxima os adolescentes da escola e das famílias. Além disso, todo o trabalho que realizamos está embasado em evidências científicas, o que contribui para o crescimento das ações educativas no contexto escolar da nossa escola”. A Professora Fernanda é coordenadora do Programa PREVDROGAS da Escola Básica da URI Erechim e do Mestrado Integral à Saúde da URI Erechim (PPGAIS), a qual realiza pesquisas na área de prevenção às drogas.

Também foi no 8º Congresso Internacional Freemind que a Professora Fernanda participou de uma palestra do ICUDDR – Consórcio Internacional de Universidades para a Redução da Demanda de Drogas (ICUDDR).

​O ICUDDR é uma rede global de universidades dedicadas a promover o campo da prevenção, tratamento e recuperação do uso de substâncias. O consórcio reúne instituições acadêmicas de todo o mundo para colaborar, compartilhar conhecimento e aumentar a capacidade de educadores, pesquisadores e profissionais no campo dos estudos de dependência. Foi nessa palestra que soube do evento na Grécia e teve a ideia de inscrever o Programa PREVDROGAS.

O Freemind parabeniza a Professora Fernanda Dal’Maso Camera por seu importante trabalho conciliando as áreas da educação, da saúde e da prevenção. Nossa missão é capacitar indivíduos a apoiarem uns aos outros, criando uma rede de colaboração entre diversos agentes engajados na prevenção do uso de substâncias. O foco está em conectar e fortalecer a comunidade de profissionais, voluntários e organizações que trabalham juntos para promover a prevenção como um elemento chave na saúde pública e bem-estar social.

O Programa PREVDROGAS

A Escola de Educação Básica da URI há mais de 5 anos participa de um grande projeto que foi idealizado pela Profª. Fernanda Dal’Maso Camera, docente do Curso de Fisioterapia, em parceria com o projeto do Dr. Bartô e Doutores da Saúde da USP/SP. Esse projeto visa trabalhar nas escolas de ensino fundamental II a prevenção do consumo de álcool e drogas.

O projeto prevê a realização, de forma contínua e permanente, de atividades como: palestras sobre álcool e diferentes tipos de drogas desde a conceituação até os danos causados na saúde, orientações de como prevenir o consumo, diálogos com os alunos promovendo um momento de aproximação da escola e os estudantes, bem como incentivando os alunos a conversarem com suas famílias a respeito, palestras aos pais ou responsáveis, entre outras. Todas as atividades desenvolvidas no projeto são pensadas e elaboradas conforme a faixa etária dos alunos.

A professora Fernanda relatou que este trabalho só está sendo possível porque a direção e as coordenações dos 6º aos 9º anos da escola acolheram a ideia e sabem do quanto trabalhar temáticas como essa com os estudantes e as famílias é de extrema importância e auxilia diretamente no desenvolvimento pessoal e escolar dos alunos. Ressalta, ainda, que prevenir é evitar que algo aconteça e, para isso, é preciso um trabalho em equipe entre escola e família, onde juntos se possa pensar, dialogar, trocar ideias e refletir, buscando sempre o melhor para os alunos. Conforme estudos científicos, a intervenção, tanto familiar quanto escolar, relacionada às drogas, deve acontecer cada vez mais cedo, evitando, assim, o consumo.

Em 31 de outubro de 2023, a URI Erechim homenageou os acadêmicos e professores que foram destaque no XXIX Seminário Institucional de Iniciação Científica e Tecnológica (SIICTec) e no XXI Seminário Institucional de Extensão (SIEx), ocorridos no dia 26 de outubro, na URI Santiago.

Dos 15 prêmios concedidos pela Universidade, oito foram conquistados por professores e bolsistas do Campus de Erechim e o artigo de extensão premiado como o melhor na área da Saúde foi o PREVDROGAS: Extensão Universitária na Prevenção do Consumo de Drogas Lícitas, desenvolvido pelo bolsista Mateus Vancin de Oliveira e orientado pela Professora Fernanda Dal Maso Camera.

PREVDROGAS é escolhido como o melhor trabalho de extensão da URI

O Programa PREVDROGAS hoje

Agora em abril de 2024, a Escola da URI Erechim deu início ao Programa PREVDROGAS com a participação dos alunos do 1º e 2º anos do Ensino Médio. O encontro contou com a presença do Pneumologista e Professor do Curso de Medicina da Universidade, Leandro Gritti, e a Fisioterapeuta e professora do Curso de Fisioterapia, Fernanda Camera. Enfatizaram as drogas que vitimam, principalmente os adolescentes submissos às exigências expostas pela sociedade no geral.

Partindo com a exposição de drogas conhecidas como a cocaína e o crack, expuseram que apresentam um forte potencial de dependência, grandes danos pulmonares como a tosse com catarro e sangue, pneumonia, maior risco de tuberculose, febre, dentre outros. Verdadeiramente, “ter saúde é uma escolha”, afirmou o médico Leandro Gritti.

Para adentrar neste mundo da drogadição existem várias formas, como fazendo uso de produtos fumígenos, e na atualidade, o vape (cigarro eletrônico) principalmente. Esse possui 50x mais nicotina do que os cigarros comuns. O câncer de pulmão manifesta-se ainda mais cedo, trazendo consigo a impotência sexual, necrose dos membros, algumas das consequências tratadas pelo especialista.

Essa foi a primeira atividade do Programa PREVDROGAS, iniciado há cinco anos, quando esses mesmos alunos estavam ainda no ensino fundamental.

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Conferência Regional da ISSUP na Argentina https://freemind.com.br/blog/conferencia-regional-da-issup-na-argentina/ https://freemind.com.br/blog/conferencia-regional-da-issup-na-argentina/#respond Fri, 28 Apr 2023 14:55:12 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=3709 ISSUP Argentina, ISSUP Global e OEA CICAD fizeram parceria para sediar a Conferência Regional da ISSUP, um evento regional presencial de 17 a 22 de abril de 2023 em Buenos Aires, Argentina. Este evento forneceu o conhecimento mais recente nas áreas de prevenção, tratamento, apoio à recuperação e alternativas ao encarceramento, permitindo que o pessoal […]

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ISSUP Argentina, ISSUP Global e OEA CICAD fizeram parceria para sediar a Conferência Regional da ISSUP, um evento regional presencial de 17 a 22 de abril de 2023 em Buenos Aires, Argentina.

Este evento forneceu o conhecimento mais recente nas áreas de prevenção, tratamento, apoio à recuperação e alternativas ao encarceramento, permitindo que o pessoal regional se encontrasse e trocasse conhecimentos.

E é claro que o Freemind e a ISSUP Brasil não poderiam deixar de estar lá, para uma agenda cheia de reuniões e oportunidades de compartilhamento de conhecimento.

Foram mais de 300 congressistas no evento principal e mais de 200 na União Ferroviária. Além disso, todo o evento principal foi transmitido ao vivo e pode ser acompanhado por milhares de pessoas ao redor do mundo, ampliando muito o alcance das informações mais relevantes e baseadas em evidências científicas.

Além da Conferência transmitida ao vivo, foram realizados vários outros treinamentos como:

  • Atualização em UTC Basic 1 a 8, versão 2020
  • Treinamento do Currículo de Intervenção em Mulheres Expostas a Substâncias (WISE): Cuidado Integral de Transtornos por Uso de Substâncias.
  • Treinamento no Currículo para o Tratamento de Adolescentes com Transtornos por Uso de Substâncias
  • Treinamento para Jovens Líderes na Prevenção do Uso de Drogas
  • O desenvolvimento de coalizões comunitárias e a experiência sul-americana em alcançar mudanças comunitárias com foco na redução do uso de substâncias
  • Formação de formadores em cursos online orientados por tutores (SOGI, WISE, UPC M&S)
  • Formação de Formadores em Competências de Formação
  • Modelo de Transferência do Plano Colombo: Assistência Técnica para implementação de UTC e UPC
  • Prevenção e tratamento do uso de substâncias em crianças (CHILD)
  • Programa de Locais de Trabalho Livres de Drogas

Importância desta Conferência

A ISSUP é uma Organização Não Governamental com mais de 29.000 membros em todo o mundo. Apoia o desenvolvimento de uma rede de profissionais de prevenção e tratamento de dependências e serve como ponto focal para informações sobre eventos, notícias, pesquisas e treinamento para especialistas em uso de drogas.

Para Joanna Travis-Roberts, diretora executiva da ISSUP Global, em suas próprias palavras: “Esta Conferência é um exemplo perfeito de reunir oportunidades de treinamento e reuniões paralelas de organizações parceiras, palestrantes de várias instituições e a voz de nossos membros da ISSUP na América Latina. Não poderíamos ser a organização que somos sem essas conexões e agradecemos a eles por criar essas iniciativas colaborativas para apoiar a força de trabalho do uso de substâncias”.

Para os 34 países membros da OEA, a conferência é um momento significativo. O Embaixador Adam Namm, Secretário Executivo da OEA/CICAD, disse sobre o evento: “Trabalhamos em conjunto com os Estados membros da região na busca de soluções e alternativas para o problema do uso de drogas, fornecendo assistência técnica para enfrentá-lo. Por isso, tivemos o prazer de coorganizar um evento com especialistas de alto nível, que reuniu vários países, proporcionando acesso aos mais recentes avanços em prevenção, tratamento e recuperação baseados em evidências. Esperamos que este encontro tenha sido uma oportunidade para compartilhamento de experiências que enriqueçam seu trabalho diário. Sozinhos pouco podemos, juntos podemos muito mais.”

 

Saiba como foi a participação do Freemind e da ISSUP Brasil na Conferência Regional da ISSUP na Argentina.

Dia 1 – 19/04

Participamos da abertura da Conferência com palestras dos parceiros internacionais da ISSUP Brasil, entre eles Dr. Gustavo Mäusel – Presidente da ISSUP Argentina e Decano da Faculdade de Ciências Humanas da Universid del Museo Social Argentino, Livia Edegger – Vice diretora da ISSUP e responsável pelo desenvolvimento dos Capítulos Nacionais, Dr. Roberto Canay – Presidente do Capítulo Nacional da Argentina, Jimena Kalawski – Chefe da Unidade de Redução da Demanda da Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD).

Também participaram da Cerimônia de Abertura a Chefe da Secretaria de Políticas Integrais de Drogas da Nação Argentina (Sedronar) – Gabriela Torres, a Subchefe de Missão da Embaixada dos Estados Unidos na Argentina – Abigail L. Dressel e o Secretário de Qualidade do Ministério da Saúde da Nação Argentina – Alejandro Federico Collia.

Cerimônia de Abertura da Conferência

À tarde, participamos do treinamento “Programa de Locais de Trabalho Livre de Drogas”, organizado pela Drug Free America Foundation (DFAF) e conduzido por Amy Ronshausen e Julieta Santagostino, que aconteceu na União Ferroviária nos dias 19 e 20 de abril. Participaram deste treinamento congressistas da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador e México.

Treinamento “Programa de locais de trabalho livres de drogas” durante a Conferência

Este workshop interativo revisou o impacto do abuso de substâncias no local de trabalho e discutiu como os programas de local de trabalho sem drogas podem melhorar a saúde e o bem-estar de funcionários e empregadores.

Os participantes aprenderam os principais componentes de um programa modelo e desenvolveram estratégias sobre como implementar ou melhorar os programas em suas comunidades. O workshop enfocou o uso de álcool, maconha e opioides e seu impacto no local de trabalho, além de demonstrar como a promoção de tratamento e recuperação pode beneficiar tanto o empregador quanto o empregado.

No final do dia, tivemos uma reunião da ISSUP junto às entidades: ITTC – International Technology Transfer Center Network, ICAP – International Certified Addiction Professional e ICUDDR – Consórcio Internacional de Universidades para Redução de Demanda de Drogas. Nesta reunião, cada capítulo falou sobre suas necessidades e oportunidades de parcerias. Na nossa fala, comentamos sobre o potencial que temos de universidades para se tornarem membros do ICUDDR e que podemos ser a ponte (conexão) entre elas e o Consórcio de Universidades.

Falamos ainda sobre o aumento de pessoas especializadas em prevenção e tratamento que podem ter os pré-requisitos necessários para solicitar a certificação do ICAP. E que também iremos fazer a conexão destas pessoas com a organização.

 

Dia 2 – 20/04

No início da manhã, participamos de um painel sobre “Estigma, Estratégias e Qualidade no Tratamento”, moderado por Carolina Gorleno, da ISSUP Argentina e composto por Gabriela Torres, Fabian Chiosso, Darío Gigena Parker, Rodrigo Portilla e Bartolomé Pérez.

No meio da manhã tivemos uma reunião importante com a OEA-CIDAD, onde Jimena Kalawski e Andrea Escobar – Diretora Sênior de Programas da CICAD quiseram escutar cada um dos capítulos nacionais que trouxeram um pouco das suas necessidades, da realidade de seus países e como os trabalhos estão sendo feitos. Nós, do Brasil, apresentamos a realidade brasileira, falamos um pouco sobre a nova droga K9 e apresentamos as ideias do Projeto Piloto de Prevenção focando na campanha de mídia sobre habilidades parentais. Importante ressaltar que este tema “Habilidades Parentais” foi muito discutido e lembrado durante todo o congresso.

Durante o início da tarde, tivemos diversas conversas com os capítulos nacionais que demonstraram tem real interesse em trabalhar juntos. A ideia é envolver mais os capítulos da América Latina e buscar uma sinergia nas ações.

No meio da tarde, apresentamos nosso Projeto Piloto de Prevenção no Município de Campinas  durante o painel “Práticas de Prevenção”. O painel foi moderado por Valeria Fratto e participaram também, além de Samuel Bettiol – Diretor de Relações Institucionais da ISSUP Brasil,  Alba Zambrano e Lorena Contreras (ISSUP Chile), Perluigi Mancini (Instituto de Desarrollo Multicultural), Padre Fernando Cervera (Pastoral Nacional para la Drogodependencia), Francisco Gimenéz (ISSUP Paraguai) e Juliana Mejía (ISSUP Colômbia).

Participação da ISSUP Brasil na Conferência

Nossa apresentação do Projeto Piloto de Prevenção em Campinas foi vista por pessoas do mundo todo, que demonstraram um interesse nos cursos de prevenção e na campanha de mídia. Novamente o assunto Habilidades Parentais foi tratado com muita atenção.

Tivemos pequenas reuniões com outros nossos parceiros. Com Andrea Escobar, da OEA-CICAD, falamos sobre as necessidades da ISSUP Brasil em relação a campanha de mídia, e eles marcarão uma reunião nas próximas semanas para vermos os próximos passos.

Conversamos também com Mariano Montenegro, diretor do escritório do Plano Colombo para a América Latina e o Caribe no Chile, explicando sobre nossa vontade em termos cursos de UPC e UTC no Brasil e o Mariano se colocou à disposição para que possamos dar novos passos. Vamos marcar uma reunião para alinhar as estratégias com eles.

Durante um jantar oferecido pela ISSUP Global tivemos a oportunidade de descontrair e conhecer mais cada um dos capítulos nacionais. Descobrimos que muitas coisas estão sendo feita e muita coisa em sinergia, discutimos sobre a necessidade de aproximarmos ainda mais as informações para que possamos multiplicar os esforços.

 

Dia 3 – 21/04

Na parte da manhã, participamos das palestras focadas em uso de substâncias no trabalho. Foi discutido muito de como se devem criar os regimentos e quanto precisamos treinar as empresas para estarem prontas a colocar programas de prevenção em prática.

O presidente da União Ferroviária mostrou como foi a evolução da organização após começar a cuidar da saúde mental dos seus colaboradores. Algumas pessoas dividiram seus trabalhos e experiências no ambiente laboral.

No período da tarde, participamos do Encontro Regional ISSUP de Capítulos Nacionais, uma reunião para representantes de todos os Capítulos Nacionais de língua espanhola e portuguesa. A reunião deu aos Capítulos Nacionais a oportunidade de fazer networking e aprender com o trabalho e a experiência de outros Capítulos Nacionais da região. Os participantes puderam trocar experiências e conhecimentos e explorar formas de colaborar e planejar iniciativas conjuntas com outros capítulos nacionais e organizações parceiras internacionais.

Nessa reunião, a CICAD comentou sobre a necessidade de manter os membros unidos e a roda girando, levando a informação e o conhecimento aprendido neste tipo de evento, fazendo webinars de experiências diferentes, atrativas e que podem se relacionar com as necessidades.

Roberto Canay, que foi o moderador da reunião, ressaltou a necessidade de melhorar a capacidade científica dos membros dos capítulos, convidando-os para participar de cursos, eventos e demais ações que acontecem nos capítulos ou no mundo.

Abordou a questão de tentar aproximar ainda mais os capítulos, desenvolvendo projetos conjuntos que possam gerar bons resultados e também falou da importância de se pensar em diferentes estratégias de sustentabilidade.

O grupo discutiu sobre as necessidades de cada capítulo, mas o mais importante foi que cada capítulo pode se colocar à disposição para ajudar os próximos. Uma discussão muito calorosa sobre a necessidade de melhorarmos nossa comunicação para saber mais sobre uns e outros e sobre o que cada um está fazendo.

 

Resumo da Conferência, conforme a organização da mesma

Resumo da Conferência

“Durante uma semana realizaram-se sessões muito produtivas, com diferentes painéis onde foram debatidos temas de prevenção, qualidade do tratamento, alternativas ao encarceramento, estigmas, evidências científicas, entre outros. Ao mesmo tempo, as capacitações foram oferecidas por parceiros como a Comissão Interamericana para o Controle do Abuso de Drogas (CICAD), Plano Colombo, ISSUP Argentina e nas quais participaram congressitas de diversos países da Região. Reuniões como as do Consórcio de Universidades (ICUDDR), ITTC e Coalizões Comunitárias (CADCA) também foram realizadas. 

Foi uma semana de múltiplas aulas, espaços de encontro, diálogos, planos para o futuro; mas acima de tudo, a reafirmação do compromisso coletivo de continuar trabalhando pelas nossas comunidades, com a melhor qualidade e entrega possível.”

A ISSUP Brasil se sentiu honrada em poder participar desta conferência e contribuir com a experiência adquirida ao longo dos anos. A cada dia mais comprovamos a importância de abordagens baseadas em evidências científicas e que efetivamente funcionem para a prevenção do uso abusivo de drogas e temos consciência de que eventos como esse nos possibilitam a troca de experiências e nos capacitam a fazermos sempre mais e melhor no sentido de, pouco a pouco, multiplicarmos todo o conhecimento adquirido.

 

Veja outras fotos da Conferência

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Campinas, uma cidade preocupada com a Prevenção do uso problemático de álcool e outras drogas, sediou um dos maiores Congressos sobre drogadição do mundo de 15 a 18 de junho de 2022. Com o tema “Proteger nossos jovens das drogas é o nosso maior compromisso com o futuro!”, o 7º Congresso Internacional Freemind 2022 teve um público presencial de 1.500 pessoas e foi transmitido ao vivo pelo YouTube da Mobilização Freemind, com 4.500 acessos.

Foram 30 horas de capacitação em Prevenção, Tratamento e Reinserção Social em assuntos ligados ao uso de substâncias. O Auditório Principal trouxe palestrantes de renome, sendo 44 nacionais e 18 palestrantes de países como Estados Unidos, Alemanha, Nigéria, Eslovênia, África, Argentina, Filipinas, México e outros que abordaram questões fundamentais ligadas à Prevenção ao uso de Substâncias e aos vícios de comportamento.

O evento foi uma realização da Mobilização Freemind e do Capítulo Nacional da ISSUP no Brasil (Sociedade Internacional de Profissionais da Prevenção e Tratamento de Uso de Substâncias), com apoio da OEA-CICAD e recebeu profissionais e voluntários que trabalham com Prevenção e Tratamento de Drogas, Pais e Professores, Agentes Públicos de Saúde, Assistência Social, Justiça e Segurança, Promotores e Juízes.

Com objetivo de propor uma reflexão sobre o uso nocivo de substâncias psicoativas e vícios de comportamentos, a Prevenção é, sem dúvidas, um dos temas mais importantes em se tratando de drogadição. E não é difícil entender o porquê: investir em ações de dessa natureza, além de ser menos oneroso, também evita futuros danos físicos, materiais e sociais.

Além disso, muita coisa mudou a partir da pandemia que ainda nem mesmo terminou. Mudou nos bons e nos maus hábitos! Problemas sensíveis como dependência digital, conflitos familiares, consumo descontrolado de álcool e outras drogas, depressão e até mesmo o suicídio, tudo isso ganhou outra dimensão nos últimos semestres.

​Mais que informações úteis e dados científicos recentes, foram trocadas experiências de sucesso, apresentadas novas ideias, alternativas interessantes e soluções práticas baseadas em evidências científicas.

As palestras mais visualizadas online foram a do Dr. Augusto CuryAutocontrole numa sociedade estressada, o painel sobre Espiritualidade e Prevenção – com Alberto Carneiro, Padre João Henrique, Padre José Luiz de Menezes, Padre Renato Chieira e Dunga e o painel sobre Cigarro eletrônico – Mitos e Verdades sobre os dispositivos eletrônicos para fumar, com a Dra. Sandra Marques, Dr. Paulo Corrêa, Dr. Guilherme Athayde e Dr. Bolanle Adeyemi.

Palestra Dr. Augusto Cury - Congresso Freemind

Palestra Dr. Augusto Cury

 

 

Painel de Espiritualidade - Congresso Freemind

Painel de Espiritualidade

 

Painel Cigarro Eletrônico - Congresso Freemind

Dr. Paulo Correa – Painel Cigarro Eletrônico

Em paralelo ao Auditório Principal, nos dias 16 e 17 de junho, a Confenact – Confederação Nacional de Comunidades Terapêuticas trouxe 30 palestrantes para discutir temas ligados às questões de tratamento e reinserção social para um público de cerca de 600 pessoas.

Confenact - I Fórum de Comunidades Terapêuticas

Confenact – I Fórum de Comunidades Terapêuticas

No dia 18 de junho, além do Auditório Principal, o Auditório Amoreiras teve uma programação paralela com programação definida por parceiros do Freemind e da ISSUP Brasil. No total, foram 8 auditórios paralelos de parceiros como: PrevOne, FEAE – Federação de Amor-Exigente, CADCA – Coalizões Comunitárias Antidrogas da América, Hiram Ravache, ABEAD – Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, NA – Narcóticos Anônimos e AL-ANON – Grupos Familiares.

O evento também trouxe dois cursos de capacitação, com tradução simultânea e certificado internacional: “Workshop de Prevenção ao uso de drogas nas escolas” e “Curso de Prevenção na Mídia”. O Workshop de Prevenção Básico e Avançado nas escolas ocorreu nos 3 dias anteriores ao Congresso, de 13 a 15 de junho, com uma carga horária de 21 horas e a participação de 62 pessoas. Foi ministrado pelos treinadores do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento “UTRIP”, Matej Košir e Sanela Talić. O Curso de Prevenção na Mídia, ministrado pelo Dr. William Crano, teve carga horária de 6 horas e capacitou 92 pessoas.

O evento todo contou com tradução simultânea para Inglês, Espanhol e Português e todos os participantes receberão certificação nacional e internacional.

O Evento é uma realização da Mobilização Freemind e do Capítulo Nacional da ISSUP no Brasil – Sociedade Internacional de Voluntários e Profissionais da Prevenção e Tratamento de Uso de Substâncias.

Em 10 anos de vida, a Mobilização Freemind já ajudou mais de 10.000 pessoas a ajudarem mais de 2.000.000 pessoas com problemas de Drogas no Brasil. Hoje, o Freemind conta com vários parceiros no Brasil e no Exterior e vários deles estavam presentes no 7º Congresso Internacional Freemind: OEA-CICAD, ISSUP, União Africana, Instituto UTRIP, Universidade Claremont, CADCA, Drug Free America, MADD, FLACT, UNODC, ABEAD, SENAPRED, Prefeitura Municipal de Campinas, Amor-Exigente, Associação Paulista do Ministério Público, Ministério Público do Estado de São Paulo, Dr. Bartô, Casa do Menor, Aliança de Misericórdia, Cruz Azul, Confenact, Ruart, UNIFAE, Clínica Jequitibá e tantos outros.

O Congresso Freemind é feito pela união de todas as forças que buscam tornar a Prevenção uma realidade em nosso país e no mundo. Sem esse Espírito de Unidade, não teria sido chegar a números tão expressivos como 7 Congressos Internacionais em 10 anos e mais de 9.000 congressistas, 240 palestrantes nacionais, 50 internacionais e 144 expositores.

A todos que estiveram conosco no 7º Congresso Internacional Freemind 2022, nosso MUITO OBRIGADO. Que toda semente plantada nesse evento, brote, cresça e dê muitos frutos. Que nos encontremos no próximo Congresso e nas próximas capacitações e que um dia possamos ver nossas crianças e jovens crescendo saudáveis, felizes e livres de todo tipo de substância e de vício de comportamento!

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Brasil compõe Comitê Consultivo da ISSUP https://freemind.com.br/blog/brasil-compoe-comite-consultivo-da-issup/ https://freemind.com.br/blog/brasil-compoe-comite-consultivo-da-issup/#respond Fri, 01 Oct 2021 19:57:13 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2920 A ISSUP – Sociedade Internacional de Profissionais do Uso de Substâncias – criou o Comitê Consultivo dos Capítulos Nacionais para tratar de questões que afetam os Capítulos Nacionais como um todo e o Brasil foi um dos sete Capítulos Nacionais convidado a ser membro desse Comitê. Após entrevistas e análises, o Comitê escolheu os seguintes […]

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A ISSUP – Sociedade Internacional de Profissionais do Uso de Substâncias – criou o Comitê Consultivo dos Capítulos Nacionais para tratar de questões que afetam os Capítulos Nacionais como um todo e o Brasil foi um dos sete Capítulos Nacionais convidado a ser membro desse Comitê.

Após entrevistas e análises, o Comitê escolheu os seguintes membros para um mandato de dois anos (de setembro/2021 a setembro/2023):

Roberto Canay (ISSUP Argentina)

Samuel Bettiol (ISSUP Brasil)

Rachele Donini (ISSUP Itália)

Anthony AbiZeid (ISSUP Líbano)

Bolanle Adeyemi Ola (ISSUP Nigéria)

Roger Weimann (ISSUP África do Sul)

Maryam Al Awadhi (ISSUP Emirados Árabes Unidos)

 

O que fará o Comitê Consultivo dos Capítulos Nacionais?

O Membro do Comitê Consultivo dos Capítulos Nacionais irá compartilhar, discutir e oferecer ideias e possíveis atividades, processos ou empreendimentos que irão agregar valor ao estabelecimento positivo, manutenção e desenvolvimento do papel e contribuição dos Capítulos Nacionais para cumprir a missão da ISSUP.

Ele também representará seus próprios pontos de vista e os dos Capítulos Nacionais do ISSUP para a equipe do Capítulo Nacional Global do ISSUP no que diz respeito ao seguinte:

  • Fornecer ideias sobre como as comunicações e atividades com respeito aos Capítulos Nacionais do ISSUP podem ser desenvolvidas ou melhoradas
  • Comunicar questões, dúvidas e preocupações sobre a operação dos Capítulos Nacionais
  • Fornecer feedback à equipe ISSUP sobre como sua operação pode ser melhorada.

O Comitê Consultivo dos Capítulos Nacionais se reunirá virtualmente pelo menos 3 vezes por ano, e pessoalmente, se e quando for permitido, e será contatado pelo Presidente ou seu delegado, conforme e quando apropriado.

A primeira reunião do Comitê foi realizada no dia 28 de setembro de 2021 para dar início à escolha de seu Presidente, que deverá ser anunciado em breve.

O Capítulo Nacional do Brasil – um dos primeiros a se estabelecer – tem como sua entidade anfitriã a Mobilização Freemind que se sente muito honrada e disposta a ajudar no avanço do trabalho extremamente relevante e importante de todos os Capítulos Nacionais.

 

Saiba um pouco mais sobre a ISSUP e os Capítulos Nacionais:

 

O que é a ISSUP?

A ISSUP – International Society of Substance Use Professionals – foi formalmente estabelecida em 2016.

A missão da ISSUP é desempenhar um papel importante na profissionalização da força de trabalho da Redução da Demanda de Drogas, a fim de promover políticas e práticas éticas, de alta qualidade e baseadas em evidências no domínio da prevenção, tratamento e recuperação do uso de substâncias.

É uma organização de membros global única e gratuita, financiada pelo Bureau de Assuntos Internacionais de Entorpecentes e Polícia (INL) do Departamento de Estado dos EUA.

A ISSUP trabalha em cooperação com as principais organizações internacionais que operam no campo da redução da demanda de drogas, incluindo o Escritório Nacional das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Plano Colombo e a Organização dos Estados Americanos (OEA).

A ISSUP tem três vertentes principais de trabalho:

– Digitalmente, por meio de seu site exclusivo, mídias sociais e newsletters; fornecimento de rede online, acesso a conhecimentos atualizados, recursos e treinamento.

– Virtualmente e pessoalmente, proporcionando conferências internacionais e regionais, reuniões e acesso a networking, treinamento e oportunidades de credenciamento em todo o mundo.

– Localmente através de seus Capítulos Nacionais, cumprindo a missão ISSUP dentro de seus países, operando como o “provedor” Nacional de ISSUP nesses países.

 

O que é um Capítulo Nacional ISSUP?

Um Capítulo Nacional é uma organização única e multidisciplinar que realiza o trabalho e o papel da ISSUP (www.issup.net) a nível nacional.

– Estabelece a presença da ISSUP para a redução da demanda de drogas – prevenção, tratamento e recuperação do uso de substâncias dentro de um país.

– É gerido e apoiado tecnicamente pela ISSUP a nível Internacional (ISSUP Global).

– Um Capítulo Nacional pode operar por meio do trabalho de uma organização confiável em seu país, chamada de organização “anfitriã” (No caso do Brasil, a entidade anfitriã é a Mobilização Freemind).

– Ocasionalmente, um Capítulo Nacional é uma nova organização individual ou uma organização operada por meio do governo de um país.

– Um Capítulo Nacional opera de acordo com a missão e visão da ISSUP (Global) para alcançar uma força de trabalho de alta qualidade, baseada em evidências, ética e profissional trabalhando no campo da redução da demanda de drogas – prevenção, tratamento e recuperação.

– É uma organização associativa que busca atrair membros, desde estudantes até profissionais que podem acessar e aproveitar as vantagens do Capítulo Nacional.

– Desempenha seu papel de várias maneiras, incluindo:

  1. Construir uma rede de organizações e indivíduos que trabalham ou têm interesse na redução da demanda de drogas ou áreas relacionadas, por exemplo, saúde, educação.
  2. Criação de um site que fornece informações sobre trabalhos e atividades relevantes no campo dentro de seu país, juntamente com acesso a redes internacionais, pesquisas, notícias, eventos, etc.
  3. Informações sobre seu trabalho e redução da demanda de drogas por meio das redes sociais.
  4. Acesso a redes internacionais para obter informações e comentários sobre uma série de questões pertinentes.
  5. Treinamento e / ou aconselhamento para aqueles que buscam desenvolvimento profissional na área de redução da demanda de drogas.
  6. Acesso a uma operação regional de Capítulos Nacionais e à ISSUP Global.
  7. Eventos / conferências para reunir organizações internacionais relevantes, profissionais e outros Capítulos Nacionais e seus membros para abordar questões-chave na redução da demanda de drogas.

– Um Capítulo Nacional da ISSUP é estabelecido através da ISSUP Global e opera de acordo com um entendimento acordado com relação às suas funções e responsabilidades.

 

Quais os Capítulos Nacionais já estabelecidos?

Hoje, a ISSUP tem 31 Capítulos Nacionais estabelecidos operando em 4 regiões:

África: Quênia, Nigéria, Togo, África do Sul, Uganda, Botsuana, Gâmbia e Namíbia.

Ásia: Índia, Indonésia, Paquistão, Filipinas, Sri Lanka e Tailândia.

Europa – Oriente Médio: Itália, Cazaquistão, Líbano, Emirados Árabes Unidos, Ucrânia, Espanha, Reino Unido, República Tcheca e Grécia.

Américas: Argentina, Brasil, Chile, México, Colômbia, Equador, Peru e Bahamas.

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Curso Internacional Online de Prevenção nas Escolas https://freemind.com.br/blog/curso-internacional-online-de-prevencao-nas-escolas/ https://freemind.com.br/blog/curso-internacional-online-de-prevencao-nas-escolas/#comments Fri, 01 Oct 2021 14:18:33 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2915 Hoje, temos a enorme felicidade de trazer uma informação fantástica para vocês! O Freemind e o ISSUP Brasil, em parceria com os treinadores do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento UTRIP da Europa e com apoio da Cruz Azul do Brasil, do Governo Federal e das Organizações dos Estados Americanos – CICAD, desenvolveu um Curso Internacional […]

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Hoje, temos a enorme felicidade de trazer uma informação fantástica para vocês! O Freemind e o ISSUP Brasil, em parceria com os treinadores do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento UTRIP da Europa e com apoio da Cruz Azul do Brasil, do Governo Federal e das Organizações dos Estados Americanos – CICAD, desenvolveu um Curso Internacional Online de Prevenção nas Escolas.

Leia o texto para saber mais desse assunto e saber como você pode participar!

Dados de 11 anos atrás mostram que 25% das crianças entre 10 e 12 anos já usaram algum tipo de droga. Há 11 anos atrás, o Instagram estava nascendo, o Michael Jackson acabava de morrer e o Tik Tok iria demorar mais 4 anos para aparecer.

Hoje, com certeza, esse número deve ser bem maior!

Mas a pergunta que fica é: como fazer para prevenir este avanço desenfreado da experimentação de drogas cada vez mais cedo pelos nossos jovens?

Prevenir é estar na frente. É se antecipar para que nada de mal aconteça. É prever os riscos e mitigar. É buscar informações baseadas em evidências científicas e, acima de tudo, capacitar aqueles que tem influência na educação de nossas crianças e jovens.

Como essas crianças passarão cerca da metade de suas vidas no ambiente escolar, sem dúvida, a prevenção tem que ser concebida como educação.

O Freemind vem trabalhando intensamente na prevenção desde 2014 e trazendo ferramentas para que pais, professores e voluntários possam intervir antes que se estabeleça uma relação nociva entre as crianças e as drogas.

Infelizmente, é notável a dificuldade para a implementação de ações preventivas nas escolas. Sobretudo, por falta de capacitação adequada, recursos pedagógicos, investimentos e redes de apoio.

Por isso, o Freemind e a ISSUP Brasil, em parceria com os treinadores do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento UTRIP da Europa e com apoio da Cruz Azul do Brasil, do Governo Federal e das Organizações dos Estados Americanos CICAD, desenvolveu um Curso Internacional Online de Prevenção nas Escolas.

O curso é composto por 10 videoaulas de 30 minutos cada, abordando questões importantes para a prevenção e que tem por objetivo ajudar os participantes a desenvolverem atividades e intervenções práticas para a prevenção do uso de drogas lícitas e ilícitas nas escolas com suporte online para dúvidas.

Todas as aulas apresentam legendas em português e, aos aprovados, será concedida a certificação internacional. O conteúdo do curso é totalmente baseado em evidências científicas e leva em consideração as diferentes realidades das escolas em nosso país.

O Governo Federal, por meio da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas, tem sido um grande parceiro e incentivador das atividades de prevenção do Freemind e da ISSUP Brasil e tem participado ativamente de nossos eventos.

Veja o que diz Dr. Quirino Cordeiro Junior, Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (SENAPRED), sobre o curso:

“O Governo Federal apoia o Workshop Internacional de Prevenção ao Uso de Drogas nas Escolas e parabeniza seus organizadores pelo importante trabalho na capacitação de qualidade para a prevenção do uso de drogas em nosso país.”.

Outra importante parceira tem sido a OEA – CICAD que, desde o Congresso de 2016, quando enviou várias pessoas para participarem da capacitação de UTC, tem trabalhado em conjunto com nossa Mobilização nos apoiando nas edições da Revista Freemind e em publicações de nossas redes sociais.

De acordo com Jimena Kalawski, Diretora de Redução de Demanda da OEA – CICAD, “o Capítulo Nacional da ISSUP Brasil tem desenvolvido muitíssimas atividades e sempre tem muita iniciativa.”

Ela diz também que, historicamente, as pessoas não acreditavam que a prevenção era um meio útil de se obter resultados com relação às drogas. Mas, felizmente, hoje em dia, sabe-se que existem diversos programas de prevenção muito eficazes e que, de fato, geram valores, atitudes e condutas que permitem às pessoas se manterem distantes do consumo de drogas.

Para além, Jimena acredita que, ao se falar em prevenção e no uso de recursos, sobretudo recursos públicos, é preciso que os mesmos sejam bem investidos em programas que apresentem evidências científicas e que demonstrem seus resultados, principalmente quando utilizados com crianças e adolescentes.

Confira o vídeo na íntegra e ouça o que Dr. Quirino e Jimena Kalawski têm a dizer sobre o curso!

 

Participe!

Faça já a sua inscrição e vamos juntos garantir uma educação preventiva de qualidade às nossas crianças e adolescentes.

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ISSUP Global chega à marca de 20.000 membros https://freemind.com.br/blog/issup-global-chega-a-marca-de-20-000-membros/ https://freemind.com.br/blog/issup-global-chega-a-marca-de-20-000-membros/#respond Thu, 26 Aug 2021 13:24:59 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2838 Freemind e o Capítulo Nacional do Brasil celebram a marca de 20.000 membros da ISSUP Global Os transtornos por uso de substâncias são um grande problema global. Ainda há uma enorme necessidade não atendida de prevenção eficaz do uso de substâncias, tratamento e apoio à recuperação. Muitas intervenções de prevenção e tratamento não são baseadas […]

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Freemind e o Capítulo Nacional do Brasil celebram a marca de 20.000 membros da ISSUP Global

Os transtornos por uso de substâncias são um grande problema global. Ainda há uma enorme necessidade não atendida de prevenção eficaz do uso de substâncias, tratamento e apoio à recuperação.

Muitas intervenções de prevenção e tratamento não são baseadas em evidências sólidas e o suporte de recuperação, muitas vezes, não é reconhecido como uma parte crucial do processo.

Aqueles que trabalham no campo, grande parte das vezes, não são reconhecidos como ‘profissionais’.

Para estabelecer a prevenção e tratamento do uso de substâncias e recuperação como um campo único e multidisciplinar através da profissionalização e desenvolvimento de sua

rede de profissionais, a ISSUP foi criada em 2016 e vem, desde então, trabalhando para dar aos seus membros acesso a apoio, suporte e informações éticas e baseadas em evidências de alta qualidade para as áreas de prevenção, tratamento e recuperação.

E ela chega agora à marca de 20.000 membros!

 

Composição atual dos membros da ISSUP

O quadro de membros dobrou desde março de 2020 e agora representa membros da força de trabalho de redução da demanda de drogas de mais de 190 países e territórios ao redor do mundo. Muito disso foi possível graças às valiosas contribuições dos próprios membros do ISSUP.

Para nós, do Freemind e do Capítulo Nacional da ISSUP no Brasil é uma honra muito grande fazer parte desta história. Hoje somos mais de 500 associados aqui no Brasil e este número tem crescido a cada dia.

Você também pode fazer parte desta história, tornando-se membro da ISSUP de forma totalmente gratuita e podendo, desta forma, usufruir de informações sobre ciência e pesquisa, com abordagens e práticas baseadas em evidências, de aalta qualidade e éticas para a prevenção do uso de substâncias, tratamento e cuidados de recuperação.

Você pode acessar tudo isso de três maneiras: digitalmente por meio do site exclusivo, mídias sociais e boletins informativos, além de poder fazer parte de uma rede online com acesso a conhecimento atualizado, recursos e treinamento.

Tornando-se membro e selecionando a opção do Capítulo Nacional do Brasil, você também pode participar e obter desconto no Congresso Freemind e seus treinamentos, em eventos online e presenciais, conferências, networking, além de outras oportunidades de treinamento em todo o mundo.

É fácil e rápido se associar à maior comunidade de profissionais de prevenção, tratamento e apoio à recuperação do uso de substâncias:

Acesse o site da ISSUP Global: www.issup.net. Se preferir, escolha o idioma português no alto da página. Em seguida, clique em “Candidate-se para adesão” (“Apply for Membership”) do lado direito da sua tela. Preencha os dados solicitados e não esqueça de selecionar o Capítulo Nacional do Brasil. Ao final da página, clique em “Apply” para finalizar seu cadastro.

Esperamos por você!

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SENAPRED – Retrospectiva das Ações de 2020 https://freemind.com.br/blog/senapred-retrospectiva-das-acoes-de-2020/ https://freemind.com.br/blog/senapred-retrospectiva-das-acoes-de-2020/#respond Thu, 14 Jan 2021 19:04:11 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2297 Ações do Governo Federal e da SENAPRED – Retrospectiva 2020 na Redução de Demanda de Drogas no País O ano de 2020 trouxe uma série de desafios para execução de políticas públicas, em decorrência da pandemia pelo coronavírus. Assim, com o objetivo de reduzir os impactos negativos da pandemia sobre as ações que o Governo […]

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Ações do Governo Federal e da SENAPRED – Retrospectiva 2020 na Redução de Demanda de Drogas no País

O ano de 2020 trouxe uma série de desafios para execução de políticas públicas, em decorrência da pandemia pelo coronavírus.

Assim, com o objetivo de reduzir os impactos negativos da pandemia sobre as ações que o Governo Federal realiza para a redução de demanda de drogas no país (Prevenção ao uso de drogas e Recuperação de dependentes químicos), a Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (SENAPRED) do Ministério da Cidadania realizou uma série de ações neste último ano.

Na área de Recuperação de dependentes químicos, a SENAPRED vem trabalhando em grande parceria com as Comunidades Terapêuticas, tendo intensificado suas ações durante a pandemia.

No mês de março, a SENAPRED publicou a Portaria No. 340/2020, que passou a classificar as Comunidades Terapêuticas como serviços essenciais para que essas entidades pudessem funcionar durante a pandemia. Nesse contexto, para que houvesse condições apropriadas para as Comunidades Terapêuticas atuarem com segurança e efetividade durante a pandemia, a SENAPRED publicou uma Cartilha de Orientações para essas entidades.

Esse trabalho foi extremamente bem-sucedido, uma vez que, durante toda a pandemia, não houve sequer um registro de óbito de acolhido nas Comunidades Terapêuticas financiadas pelo Governo Federal. Desse modo, as Comunidades Terapêuticas têm conseguido prestar assistência segura e de qualidade às pessoas com dependência química no Brasil, mesmo durante a epidemia.

A SENAPRED também prorrogou o prazo de inscrições das Comunidades Terapêuticas no Edital de financiamento para essas entidades, pois muitas delas encontraram dificuldades para participarem desse chamamento público durante a epidemia. Com isso, o Governo Federal buscou aumentar as possibilidades das Comunidades Terapêuticas participarem do Edital e terem a oportunidade de receber recurso público para o atendimento gratuito às pessoas com dependência química no Brasil.

Além disso, a SENAPRED lançou uma ação específica, durante a pandemia, para o acolhimento e recuperação de dependentes químicos em Comunidades Terapêuticas, por meio da implicação de vagas destinadas exclusivamente a pessoa com dependência química em situação de rua. Com isso, o Governo Federal aumentou 1.456 vagas em 287 Comunidades Terapêuticas, aportando o valor de R$ 10,2 milhões.

Assim, neste ano de 2020, nessas novas vagas exclusivas para pessoas em situação de rua, e nas 10.747 vagas nas quase 500 Comunidades Terapêuticas também financiadas pelo Governo Federal, houve mais de 32.000 pessoas acolhidas e tratadas. Esses números superlativos demonstram a preocupação que o Governo Federal tem com a oferta de cuidado aos dependentes químicos e seus familiares.

Ainda na área de Recuperação de pessoas com dependência química, a SENAPRED trabalhou durante a pandemia em parceria com os Grupos de Mútua Ajuda e Apoio Familiar, apoiando a continuidade do seu trabalho, nesse momento à distância, de modo virtual. Essa ação foi muito importante para que houvesse continuidade ao suporte para a Recuperação de pessoas com dependência química, mesmo durante a pandemia.

O ano de 2020 foi também bastante importante, pois o Governo Federal trabalhou para que houvesse continuidade nas ações de ajustes normativos para a implantação da “Nova Política Nacional sobre Drogas”. Nesse contexto, o Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (CONAD) aprovou uma Resolução que passa a garantir a possibilidade de acolhimento e Recuperação de adolescentes com dependência química em Comunidades Terapêuticas.

Essa normativa foi um grande avanço para que adolescentes e seus familiares encontrem ajuda para a realização de tratamento da dependência química. Em um trabalho conjunto da Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS) e da SENAPRED, ambas Secretarias do Ministério da Cidadania, houve a publicação da Portaria No. 69/2020 e da Nota Técnica No. 13/2020, que colocaram as Comunidades Terapêuticas como serviços de apoio aos equipamentos da rede socioassistencial (Sistema Unificado de Assistência Social – SUAS).

Além disso, também por meio de um trabalho em parceria envolvendo essas duas Secretarias, ocorreu a publicação da Portaria conjunta No. 4/2020, que regulamenta o acolhimento de pessoas em situação de rua com dependência química em Comunidades Terapêuticas. Essa última normativa foi de grande importância, pois passou a envolver os serviços da rede SUAS no processo de acolhimento e Recuperação de dependentes químicos em situação de rua em Comunidades Terapêuticas.

Em outra frente de ação, o Governo Federal buscou aproximação com os gestores locais da Políticas Públicas sobre Drogas. No ano de 2020, a SENAPRED assinou um Acordo de Cooperação Técnica com a Confederação Nacional de Municípios (CNM), com o objetivo de levar aos territórios as ações realizadas pelo Governo Federal na área de enfrentamento às drogas.

A SENAPRED também passou a realizar ações em parceria com os Estados, por meio da assinatura de Acordos de Cooperação Técnica. A celebração do primeiro Acordo ocorreu com o Estado de Minas Gerais, inaugurando o trabalho mais próximo entre os Estados e o Governo Federal.

Buscando levar informações mais apropriadas à sociedade, a SENAPRED Federal lançou uma seria de Cartilhas informativas. Foram editados e distribuídos materiais sobre legislações da “Nova Política Nacional sobre Drogas”, Prevenção ao uso de drogas no contexto familiar, Recuperação de dependentes químicos, e também uma Cartilha mostrando todas as consequências danosas da Maconha para seus usuários, suas famílias e para tudo conjunto social.

Importante lembrar aqui que todo esse material informativo foi criado com base em evidências científicas robustas, já que o Governo Federal tem plena clareza que as ações e estratégias para o enfrentamento às drogas precisam ser baseadas na ciência.

Na área de Prevenção ao uso de drogas, a SENAPRED tem distribuído materiais didáticos para a execução do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). Essa ação ocorre por meio de parceria firmada entre a SENAPRED e o Conselho Nacional de Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros Militares (CNCG). O objetivo do Governo Federal é ajudar a fortalecer o PROERD nos locais onde o Programa já existe e auxiliar na expansão para regiões onde o Programa ainda não está.

Ainda na área de Prevenção, a SENAPRED também tem trabalhado para enfrentar os importantes problemas sociais decorrentes do uso de drogas. Nesse contexto, a Secretaria assinou um Acordo de Cooperação Técnica com o Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN) do Ministério da Infraestrutura, e, desde então, vem realizando ações para a redução de acidentes no trânsito causados pelo uso de álcool e outras drogas.

Buscando contribuir para a qualidade na assistência prestada pelas entidades da sociedade civil, que têm parceria com o Governo Federal, a SENAPRED passou a credenciar essas entidades como Centros de Referência em Dependência Química (CEREDEQ). Com isso, o Governo Federal, em parceria com essas entidades, tem buscado cada vez mais qualidade nas ações de Prevenção ao uso de drogas e Recuperação da dependência química.

O Governo Federal também realizou ações na área internacional. No ano de 2020, a SENAPRED assinou um Acordo de Cooperação Internacional com a Organização dos Estados Americanos (OEA), com o objetivo de incrementar as ações de redução de demanda de drogas no país.

Além disso, o Governo brasileiro teve atuação bastante importante junto a outros países em votação realizada na Organização das Nações Unidas (ONU), que visava a liberação do controle internacional sobre a Maconha. O Governo Federal, desde o início das negociações e tratativas sobre o tema, apresentou posição absolutamente contrária a qualquer tipo de flexibilização sobre o controle dessa droga.

A SENAPRED também realizou ações bastante assertivas contra iniciativas que visavam a liberação da Maconha no Brasil. Diante disso, a SENAPRED, juntamente com várias entidades da sociedade civil e diferentes áreas do Governo Federal realizaram importante mobilização contra a aprovação do Projeto de Lei 399/2015, que busca a liberação do plantio em larga escala de Maconha no Brasil, bem como a criação da possibilidade da fabricação de produtos derivados da Maconha para fins industriais cosméticos e alimentícios.

É importante ressaltar que o Governo Federal tem apresentado postura bastante clara contra qualquer iniciativa de liberação de drogas hoje ilícitas no Brasil.

Fonte: SENAPRED e Revista Dependência Química

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Perdeu ou quer rever? Solidariedade: como o brasileiro ajuda o próximo https://freemind.com.br/blog/perdeu-ou-quer-rever-solidariedade-como-o-brasileiro-ajuda-o-proximo/ https://freemind.com.br/blog/perdeu-ou-quer-rever-solidariedade-como-o-brasileiro-ajuda-o-proximo/#respond Mon, 15 Jun 2020 14:13:22 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=1436 No dia 05 de maio, a Mobilização Freemind e o capítulo Nacional da ISSUP no Brasil tiveram o prazer e a benção de um bate-papo ao vivo com dois padres muito queridos e grande parceiros nossos: Padre Renato Chiera – Fundador e Presidente da Casa do Menor São Miguel Arcanjo – e o Padre Evandro […]

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No dia 05 de maio, a Mobilização Freemind e o capítulo Nacional da ISSUP no Brasil tiveram o prazer e a benção de um bate-papo ao vivo com dois padres muito queridos e grande parceiros nossos: Padre Renato Chiera – Fundador e Presidente da Casa do Menor São Miguel Arcanjo – e o Padre Evandro Torlai – Vice-Presidente da Aliança de Misericórdia.

Neste bate-papo, pudemos conhecer um pouco mais cada uma das obras que esses padres representam, todo o trabalho que eles fazem, todas as dificuldades que enfrentam, sobretudo agora em tempos de pandemia, mas também pudemos reconhecer como o brasileiro é solidário e não mede esforços para ajudar o próximo.

Duas obras e dois padres que são exemplo e lição de vida para cada um de nós. Se você não assistiu ou quer assistir novamente, a live está disponível em nosso canal do YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=hjS57kssWlM&t=22s

Padre Renato Chiera é fundador e presidente da Casa do Menor São Miguel Arcanjo que, em 34 anos de atividades aqui no Brasil, já ajudou mais de 100 mil crianças, adolescentes e jovens a reescreverem as suas histórias com novos valores humanos inspirados no Evangelho.

Ele nos contou que a Casa do Menor nasceu para responder ao grito de meninos e meninas que estavam sendo assassinados e que não queriam morrer. Eram gritos por amor, gritos por presença, gritos por futuro…

O grito por amor e presença fez com que, hoje, a Casa do Menor esteja em 4 estados, com 3 unidades de acolhimento institucional e 11 casas com 136 crianças, adolescentes e jovens.

Em resposta a um segundo grito, um grito por oportunidade e autoestima, a Casa do Menor se fez presente em 8 unidades nas comunidades pobres periféricas do Brasil, com um trabalho comunitário que atende, de forma rotativa, cerca de 1.300 crianças e jovens de até 18 anos oferecendo atividades lúdicas, esportivas e de lazer.

Um terceiro grito – por futuro – também não ficou sem resposta e a Casa do Menor oferece cursos profissionalizantes em 4 unidades no Brasil e atende 4.636 jovens.

Padre Renato diz que mora em Miguel Couto, periferia da periferia da periferia do Rio de Janeiro, e que se sente muito alegre em acender luzes para essa população, em ser ponto de referência e de esperança e em poder anunciar o amor de Deus.

Fala também sobre outro grito – o grito por Deus Amor – presença de alguém que nunca nos abandona e nunca nos trai. Aqui mostra que com seu trabalho e de todo o corpo da Casa do Menor, através de atitudes (e não só palavras), os meninos e meninas podem se sentir amados e seguros: “Quando eles sentem que têm valor, passam a se amar mais também e começam a querer estudar, trabalhar e construir um projeto de vida”.

Quanto à pandemia de coronavírus, Padre Renato diz que estão atendendo quase 5 mil pessoas em suas necessidades e que, por isso estão fazendo campanhas para arrecadarem cestas básicas, material de higiene e limpeza, máscaras e álcool gel.

Além disso, a Casa do Menor tem hoje 4 linhas telefônicas abertas como ponto de escuta, para que as pessoas possam ligar, desabafar, chorar. Neste tempo de tantas dificuldades e em que ninguém quer escutar ninguém, a ajuda às vezes pode ser somente em forma de escuta! Outra ação muito bonita está sendo feita por amigos médicos da Casa do Menor que se dispuseram a dar orientação médica aos mais necessitados.

“É tempo de fazer da humanidade uma só família, de sermos solidários. Se você quer ser feliz, faça os outros felizes”, nos diz Padre Renato Chiera do alto dos seus 78 anos de vida.

Para poder continuar ajudando tantas pessoas e também manter os 183 colaboradores da Casa do Menor e suas famílias, padre Renato nos lembra que a ajuda de todos, qualquer que seja ela, é de enorme valia e diz que “a solidariedade não nos faz mais pobres: ela nos faz mais felizes! A felicidade é consequência das nossas escolhas e a indiferença é um vírus mais destruidor que o coronavírus”.

Então, se você pode e quer ajudar, saiba como fazer isso em https://casadomenor.colabore.org/, ou pelo telefone 55 (21) 98719-3997 (com Helen). Depósitos e transferências bancárias também podem ser feitos nos seguintes bancos:

Banco Santander – Agência 4447 – Conta Corrente 13001526-9

Banco Bradesco – Agência 0933 – Conta Corrente 2307-8

Banco Itaú – Agência 0201 – Conta Corrente 54.916-9

CNPJ Casa do Menor São Miguel Arcanjo: 32.011.876/0001-20

Na sequência foi a vez do Padre Evandro Torlai, vice-presidente da Aliança de Misericórdia, falar um pouco sobre este Movimento Eclesial nascido na cidade de São Paulo no ano 2000, com o intuito de ser uma comunidade para anunciar a misericórdia de Deus aos mais pobres, espiritual e materialmente.

A Aliança de Misericórdia está presente em 58 cidades do Brasil e outros 7 países (Portugal, Itália, Polônia, Bélgica, Venezuela, República Dominicana e Moçambique), fazendo um trabalho de evangelização e buscando alcançar aquelas pessoas mais sofridas que vivem uma vida de vulnerabilidade social em favelas, em comunidades carentes e em regiões de extrema pobreza.

O trabalho da Aliança é belíssimo porque eles vão até os irmãos de rua, é feita uma triagem de acompanhamento e depois o acolhimento. Muitas vezes, para fazer essa evangelização nas ruas e mostrar proximidade com os irmãos, os evangelizadores da Aliança chegam a dormir na rua com eles, antes de indicar uma das casas da comunidade onde eles podem receber atendimento, tomar um banho, fazer uma refeição. Na sequência, os que desejam são encaminhados para as casas de acolhida masculinas e femininas na região de São Paulo, Minas Gerais e Ceará.

Cita como exemplo de suas atividades uma casa de atendimento para a população de rua no bairro do Brás, na cidade de São Paulo: a casa “Restaura-me”. Nessa casa, colaboradores e voluntários fazem diariamente o atendimento dos moradores de rua. Eles chegam na casa por volta de 08h00 da manhã, tomam o café da manhã e são encaminhados para atividades educativas.

Também recebem nessa casa uma assistência psicossocial e espiritual com o objetivo de despertar em seus corações a fé, o amor, o amor a Deus, o espírito de cidadania e o desejo de poder sonhar de novo e de esperar um caminho diferente para suas vidas. Essa casa não tem condições de acolhê-los para dormir, por isso, eles passam o dia na casa e dormem em albergues.

A Aliança tem vários exemplos de pessoas em situação de total vulnerabilidade, moradores da Cracolândia, por exemplo, que foram acolhidos e nesse acolhimento receberam esse amor concreto e passaram por um processo de restauração completo, manifestando a vontade de deixarem a vida que levavam e seguiram um caminho de recuperação em uma de nossas casas de acolhida.

Gumercindo é uma dessas pessoas. Ao terminar sua caminhada de recuperação, ele sentiu o chamado de Deus e quis oferecer sua vida para ajudar outras pessoas. Ele foi, então, contratado como educador na casa Restaura-me, fez o curso de Assistência Social, namorou, casou e trabalha na Aliança até hoje, sendo muito querido por todos.

“Quando a gente faz uma experiência concreta do amor, o amor transforma! É quase impossível ficarmos indiferentes ao amor, sobretudo ao amor de Deus!”, diz Padre Evandro.

O trabalho da Aliança de Misericórdia com as pessoas moradoras em comunidades vulneráveis nasceu com as Casas Belém, inseridas nas comunidades mais carentes. Cada missionário e colaborador é chamado a entrar na realidade destas pessoas e junto a elas buscar amenizar seu sofrimento por meio da escuta, da acolhida, do cuidado.

A partir das Casas Belém foram nascendo diversos programas sociais direcionados às famílias moradoras destes locais, em diferentes cidades e estados do Brasil. No município de São Paulo, a Aliança atua de forma especial nas Comunidades do Moinho e do Parque Taipas.

Nessas comunidades, a Aliança de Misericórdia faz um trabalho com crianças em projetos sociais: são 2 creches, além de Centros para Crianças e Adolescentes que oferecem no contraturno escolar: atividades educativas, reforço escolar, artesanato, dança e artes, de forma geral.

Padre Evandro fala sobre todas as dificuldades que a Aliança passa no seu dia a dia e, em especial, agora, durante a pandemia. Ele nos lembra que os recursos materiais são necessários e fundamentais, mas a principal ajuda que precisam é da oração de cada pessoa, pois o trabalho que realizam é uma batalha espiritual.

Outra forma de ajudar a Aliança é sendo um voluntário – não é preciso ter posses para ajudar: “Ninguém é tão pobre que não tenha algo para dar e ninguém é tão rico que não tenha nada para receber” – as pessoas podem frequentar as casas da Aliança para costurar, ajudar na limpeza, fazer artesanato, fazer um serviço de casa… “A maior caridade não é dar tudo que tenho, mas dar aquilo que eu sou… dar o meu tempo, a minha vida, as minhas habilidades. Bens materiais a gente transfere daqui para lá, mas nosso tempo – não! Eu só posso dar o meu tempo estando presente!”.

Além das orações e do trabalho voluntário, você pode ajudar de várias outras formas: comprando os produtos da Aliança em https://www.lojadamisericordia.com.br/, fazendo sua doação pelos telefones (11)94192-0806 (WhatsApp) / (11) 99831-9207 (com Cristiane Araújo) ou ainda, fazendo um depósito de qualquer valor na conta:

Associação Aliança de Misericórdia
CNPJ: 04.186.468-0005-05
Banco Bradesco 237 – Agência 3137-2 C/C 8637-1

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(11) 3120-9173

Que estas histórias lindas de vida e de doação nos façam refletir sobre nossas atitudes e nos façam ter a certeza de que, como disse o Padre Renato: “Se você me acorda, eu acordo com muita alegria, pois sei que VOCÊ é JESUS que me visita e que bate à minha porta!”.

Saiba mais sobre a Casa do Menor em http://casadomenor.org/ e sobre a Aliança de Misericórdia em https://misericordia.com.br/.

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Assista a Live com Dr. Quirino Cordeiro e Dra. Maria de Fátima Padin https://freemind.com.br/blog/assista-live-com-dr-quirino-cordeiro-e-dra-maria-de-fatima-padin/ https://freemind.com.br/blog/assista-live-com-dr-quirino-cordeiro-e-dra-maria-de-fatima-padin/#respond Thu, 07 May 2020 15:57:23 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=1365 No dia 23 de abril de 2020, o Freemind e a ISSUP Brasil fizeram a sua primeira “Live com Especialistas” e os primeiros convidados foram o Dr. Quirino Cordeiro Junior – Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas- e a Dra. Maria de Fátima Padin – Psicóloga e especialista em Dependência Química. Durante cerca […]

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No dia 23 de abril de 2020, o Freemind e a ISSUP Brasil fizeram a sua primeira Live com Especialistas” e os primeiros convidados foram o Dr. Quirino Cordeiro Junior – Secretário Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas- e a Dra. Maria de Fátima Padin – Psicóloga e especialista em Dependência Química.

Durante cerca de 80 minutos, numa conversa muito esclarecedora com Paulo Martelli, nossos dois brilhantes especialistas responderam a sete perguntas sobre problemas e dúvidas que têm nos afligido em tempo de Coronavírus e distanciamento social.

No meio de tantas incertezas, como ficam os dependentes químicos? Com tanta ansiedade e estresse, o consumo de álcool e outras drogas tem se mantido o mesmo?

 

Live Dr. Quirino Cordeiro Junior

Pergunta 1: Durante a epidemia do Coronavírus precisamos continuar ofertando cuidado aos dependentes químicos, mas sempre atentando para a segurança, devido à nova condição sanitária do país. Quais as ações do governo federal voltadas ao tratamento dos dependentes químicos? Os acolhimentos nas Comunidades Terapêuticas continuam acontecendo? Como isso é feito?

Resposta: Por conta dessa necessidade de continuar com as ofertas de assistência às pessoas com dependência química no país, é preciso fazer isso com o cuidado e a segurança que o momento da pandemia exige, o governo federal então, lançou no final do mês de março, 2 normativas para orientar as CTs no acolhimento de pessoas que apresentam dependência química.

Foi lançada a Portaria nº 340, de 30/03/2020, que foi seguida por uma cartilha com orientações para as CTs. Essas duas normativas passam a dar o norteamento que as entidades precisam seguir, a partir de agora, para que possam ofertar os cuidados que a sociedade tanto precisa para a recuperação das pessoas com dependência química, mas levando sempre em consideração aspectos importantes de segurança dos acolhidos e das pessoas que trabalham nessas entidades.

Por essas normativas, as CTs são reconhecidas pelo governo federal como serviços essenciais e, por isso, podem funcionar durante esse período de pandemia, com segurança jurídica para isso.

Quanto ao acolhimento, os cuidados e o tratamento dentro das CTs, o governo federal recomenda que as pessoas não deixem de ser acolhidas durante o período de epidemia e que as pessoas que já estão acolhidas não recebam alta, permanecendo na entidade e dando continuidade em seu tratamento.

Em relação aos casos novos, é preciso levar em conta que esta pessoa está enfrentando uma transmissão comunitária podendo, desta forma, estar contaminada com o vírus. Então, a orientação que consta das normativas, é que no momento da triagem do indivíduo que será admitido, se houver alguma suspeita clínica e epidemiológica de contaminação pelo coronavírus, o mesmo não deve ser acolhido e deve ser encaminhado para uma unidade básica de saúde, para avaliação.

No caso de não haver suspeita clínica e epidemiológica, o indivíduo pode ser acolhido, desde que se observe um período mínimo de 14 dias de isolamento dentro da própria unidade, para se ter segurança de que ele não esteja contaminado. Este período de 14 dias de quarentena pode não ser cumprido apenas no caso do indivíduo ter um resultado de teste recente de PCR ou teste rápido para COVID-19 com resultado negativo.

Outro ponto importante desta portaria e da cartilha diz respeito ao convívio dos acolhidos dentro das entidades. São fornecidas orientações sobre higienização das mãos, sobre o distanciamento mínimo entre as pessoas nas atividades que são realizadas nas CTs, por exemplo. Também são contraindicadas, durante o período da pandemia, as visitas dos familiares aos acolhidos, de forma a diminuir a circulação de pessoas de fora das entidades, diminuindo, assim, a chance de alguém levar a infecção para dentro da CT.

Também são contraindicadas a realização de atividades externas com os acolhidos, como as atividades de reinserção social.

Esta semana, dando sequência ao processo de monitoramento e discussão contínua que o governo vem fazendo com as lideranças das CTs, as Federações e a Confederação de CTs, foram lançadas mais duas normativas: a partir de agora, o governo passa a monitorar as CTs no que diz respeito às ações que eles estão adotando para poder dar conta das necessidades de proteção dos acolhidos.

Existe um sistema eletrônico para a comunicação entre o Ministério da Cidadania e as CTs e a partir de agora as CTs devem informar ao Ministério as ações que estão tomando para que elas possam acolher as pessoas nesse período de epidemia.

Eventuais casos de infecção por coronavírus dentro das CTs também passam a serem monitoradas pelo Ministério.

Pergunta 2: O impacto econômico da Epidemia pelo Coronavírus está sendo bastante grande, afetando Empresas, Famílias, cidadãos e a sociedade como um todo. O Governo Federal tem trabalhado para minimizar o impacto da crise econômica sobre as Comunidades Terapêuticas, seus acolhidos e familiares?

Resposta: O impacto econômico e financeiro, em toda a sociedade, neste momento do enfrentamento à epidemia do coronavírus é muito grande. Infelizmente já estamos tendo reflexos muito duros advindos da epidemia e, por isso, o Governo Federal tem lançado várias iniciativas econômicas e financeiras para toda a sociedade e estamos levando essas medidas para dentro das comunidades terapêuticas.

A SENAPRED está trabalhando para levar para as CTs e seus acolhidos essas medidas que o governo federal está lançando. Por exemplo, a SENAPRED está trabalhando em cima do projeto “Arrecadação Solidária”. Este projeto foi lançado no dia 07 de abril e, apesar de não ser voltado exclusivamente para as CTs, estas estão sendo levadas a participar e se beneficiar dessa ação do governo federal. A CT que quiser participar, precisa se cadastrar no site do programa Pátria Voluntária (www.patriavoluntaria.org).

O governo e a SENAPRED estão trabalhando com 7 iniciativas junto aos acolhidos das CTs e suas famílias. O primeiro deles é o auxílio emergencial (“coronavoucher”) de R$ 600,00 está disponível para pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social e econômica neste momento e o site da Caixa Econômica Federal (www.caixa.gov.br) tem todas as informações de como acessar este programa. Para os acolhidos, este é um programa muito importante pois, com este auxílio eles podem ajudar a manter suas famílias lá fora.

Outro benefício colocado à disposição dos acolhidos é o saque do FGTS. O governo Federal publicou uma Medida Provisória, no dia 07 de abril, que permite que a partir do dia 15 de junho possa ser feito o saque de R$ 1.045,00 do saldo do FGTS.

Outra possibilidade diz respeito à antecipação do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas do INSS que terá sua primeira parcela paga a partir do 24 de abril e a segunda parcela a partir do dia 25 de maio.

Também foi atencipado para o dia 29 de maio o saque do abono salarial do PIS/PASEP.

Os acolhidos que estão na fila do BPC também poderão sacar o valor de R$ 600,00 do auxílio emergencial e os que estão na fila do auxílio doença poderão sacar o valor de R$ 1.045,00 do FGTS, antes mesmo da decisão se o INSS será favorável ou não à concessão desses benefícios.

E por fim, pessoas que vivem em moradias onde a parcela do consumo de energia elétrica seja inferior ou igual a 200 kWh/mês terão a isenção desta conta.

Todas essas medidas do governo federal visam evitar um impacto muito grande devido à epidemia do coronavírus e tanto as CTs quanto seus acolhidos e familiares têm direito a acessar esses benefícios e a SENAPRED está trabalhando junto às Federações, às CTs e suas lideranças, para que todos possam ter acesso a esses benefícios.

Pergunta 3: As ações de Reinserção Social precisam ser contínuas. Como a SENAPRED está trabalhando para dar sequência a essas ações com os pacientes acolhidos nas Comunidades Terapêuticas?

Resposta: Esta epidemia é um problema extremamente complexo e, por isso, as ações de enfrentamento a ela também são complexas e buscam dar conta de todas as necessidades que esta questão traz à sociedade.

Precisamos de ações para diminuir a infecção pelo coronavírus na sociedade, ações de cuidados com os infectados buscando diminuir a taxa de mortalidade, ações de suporte econômico e financeiro para toda a sociedade e, em especial, para os mais vulneráveis. Também é necessário dar continuidade às políticas públicas vigentes como, por exemplo, a política pública de cuidado às pessoas que apresentam a dependência química e é fundamental trabalhar para proteger a economia do país. É assim que o governo Federal e a SENAPRED estão trabalhando para o enfrentamento desta epidemia.

Quanto à reinserção social, a SENAPRED iniciou no ano passado duas ações muito importantes: a primeira é dar acesso aos acolhidos nas CTs ao programa “Progredir” (que permite que os acolhidos tenham capacitação a distância para o trabalho).

A outra ação, decorrente de um acordo entre o governo, as CTs e a Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE) é o programa “Brasil Empreendedor”. Este programa oferece capacitação aos acolhidos, por meio do CONAJE, com o objetivo de ajuda-los a abrir o seu próprio negócio. São negócios de baixo custo e os profissionais da CONAJE, além de darem a capacitação, ajudam os acolhidos a abrirem seus próprios negócios e os acompanham depois da alta no processo de manutenção de seus negócios.

Como a capacitação pelo projeto “Brasil Empreendedor” são presenciais, isto ficou prejudicado com a epidemia de coronavírus e, por isso, a partir do dia 27 de abril, a capacitação para o empreendedorismo será feita à distância, para que seja possível aos acolhidos a chance de sua reinserção social.

É muito importante lembrarmos que o processo de recuperação dos dependentes químicos passa necessariamente pela reinserção social, sobretudo aquela que é feita pelo trabalho e pela capacitação para o trabalho e/ou para o empreendedorismo e, por isso, é preciso dar muita importância para este tipo de ação.

Pergunta 4: Este é um momento tão incerto, onde estamos aprendendo e reaprendendo tantas coisas. Para fecharmos, gostaríamos que o senhor falasse um pouco sobre o planejamento de algumas ações futuras que a SENAPRED está preparando para 2020.

Resposta: A SENAPRED – Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas – é uma secretaria nova dentro do governo federal (criada no início de 2019). As competências das ações de enfrentamento às drogas foram divididas dentro do governo federal entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública com a SENAD (Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas), que ficou responsável pelas ações de redução da oferta e repressão ao tráfico e o Ministério da Cidadania com a SENAPRED que ficou com a responsabilidade pelas ações de redução da demanda, de cuidados, tratamento e reinserção social.

Temos buscado nos aproximar muito das entidades da sociedade civil. Nós temos uma clareza total de que o problema das drogas é um problema tão complexo quanto esta epidemia de coronavírus. Várias frentes precisam ser trabalhadas, desde a repressão até as de redução da demanda que são fundamentais para que consigamos obter sucesso nessa luta e esse sucesso só será possível se trabalharmos unidos, estreitando parcerias entre as várias instâncias governamentais e a sociedade civil.

Um exemplo deste tipo de ação para reunir todas as instâncias dos poderes federal, estadual e municipal é a criação da “Comissão Intergestores Bipartite” para intensificar o diálogo entre esses gestores, pois não é possível criar, executar e monitorar políticas públicas sem a participação de todas as instâncias de governo.

Além disso, estamos trabalhando de maneira intensa na articulação com a sociedade civil. Hoje temos parcerias com as CTs, com entidades que trabalham com grupos de mútua ajuda e de apoio familiar na recuperação de pessoas com dependência química e na prevenção ao uso de drogas como, por exemplo, Amor-Exigente, Pastoral da Sobriedade, Cruz Azul no Brasil e Grupo Esperança Viva da Fazenda da Esperança.

No ano passado, a SENAPRED se aproximou e está trabalhando em cooperação com os grupos anônimos, como Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, AL-ANON, NAR-ANON, que são grupos que desenvolvem um trabalho extremamente importante.

Com as universidades temos em andamento dois projetos de pesquisa epidemiológica: um em parceria com a Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP e o outro com a Universidade de Brasilia – UnB.

Temos ainda um projeto de capacitação para profissionais de CTs, o projecto CoMPaCTa, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC.

No final do ano passado também, fechamos um Acordo de Cooperação Técnica com o Capitulo Nacional da ISSUP no Brasil, uma parceria importante para tratarmos principalmente projetos de prevenção ao uso de álcool e drogas

Firmamos também um acordo de cooperação com a Associação Brasileira de Psiquiatria e estamos trabalhando de maneira muito próxima com o CFM – Conselho Federal de Medicina e com outros poderes da República como, por exemplo, o Congresso Nacional onde trabalhamos no ano passado um projeto para a recriação da Frente Parlamentar Mista para a defesa das CTS e estamos trabalhando para garantir às CTs o acesso às emendas parlamentares junto ao Congresso Nacional.

Outro trabalho importante do ano passado foi com o STF – Supremo Tribunal Federal, para impedir que as drogas fossem legalizadas. Conseguimos reunir vários grupos da sociedade civil na Marcha das Famílias, o que nos permitiu fazer uma grande pressão no STF para que as drogas não fossem legalizadas no país e isso garantiu uma expressiva vitória nessa luta.

Desta forma, fica claro que o que temos buscado fazer na SENAPRED é trazer para o debate e para as ações vários órgãos do governo e da República e trabalhar em conjunto pois só assim será possível trilhar um caminho de sucesso.

 

Para fechar a live, Paulo Martelli lembra a todos que morrem anualmente com drogas lícitas e ilícitas mais de 32.000 pessoas por dia, segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde. Isto também é uma epidemia muito complexa e cabe a todos nós da sociedade civil dar-nos as mãos para conseguir isso.

Assista a live: https://www.youtube.com/watch?v=6mKXBc2bwc4 – Parte 1 (até o tempo de 48:00)

 

Live Dra. Maria de Fátima Padin

Dra. Maria de Fátima inicia falando da importância de trazer à público a integração da comunidade. Nos lembra que não sabemos da força que temos quando estamos unidos e cita o exemplo do “Mothers Against Drunk Diving”, movimento de mães dos EUA que conseguiram mudar as leis do país. Trazer temas do cotidiano que estão tão em evidência neste momento de epidemia são fundamentais e mostram que têm mais dedos apontados que mãos estendidas e daí a importância da empatia e da solidariedade com as famílias neste momento.

 

Pergunta 1: Temos ouvido falar que a violência doméstica tem aumentado durante o período de distanciamento social exigido pela epidemia de Coronavírus. Relacionamentos mal resolvidos, aumento do uso de substâncias químicas, principalmente o álcool… O quê, na sua opinião, está gerando este aumento da violência? Quanto o aumento do uso de álcool e outras drogas é determinante para a obtenção destes números? E o que se pode fazer para ajudar essas pessoas em confinamento?

Resposta: Eu gostaria, primeiramente, de dividir a questão da violência doméstica no que diz respeito ao adulto e à criança e adolescente. A UNICEF, em 2010, trouxe um dado importante que dizia que as denúncias de violência contra a criança e adolescente tinha uma curva acentuada no Brasil.

A violência tem uma variedade de formas e é influenciada por uma série de fatores, desde a característica da vítima, do agressor, do ambiente físico e cultural onde estão inseridos. Temos, por exemplo, um dado alarmante de violência sexual no Brasil, que são os casos de estupro. Em 2018, tivemos 66.000 ocorrências, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública e as mulheres são as principais vítimas. Entre elas, 3 em cada 4 são crianças ou adolescentes. Então, estamos falando de uma população violentada sexualmente em estupros de uma faixa completamente vulnerável.

Apesar desse número de 66.000 ocorrências, o Ministério Público estima que menos de 10% das vítimas de violência sexual notificam a polícia, o que faz com este número alarmante que nos choca seja ainda subestimado sendo, na realidade, muito maior. O Ministério Público traz os dados de que a maioria dos agressores são conhecidos das vítimas e um grande número de estupros acontece em casa.

O LENAD – Levantamento Nacional de Álcool e Drogas –  de 2014, no bloco de violência doméstica traz que 2 em cada 10 brasileiros relatam ter sofrido algum tipo de violência doméstica e que, em 2 de cada 10 casos, o agressor estava sobre efeito de álcool.

Este é um dado importantíssimo, pois já é conhecida a associação de abuso de álcool e violência contra criança. O uso abusivo de álcool afeta a função física e cognitiva dos indivíduos, reduzindo o autocontrole, aumentando muito a chance do indivíduo agir violentamente. Então nós, bêbados, fazemos coisas que sóbrios não faríamos.

Os estudos mostram também outro dado importante que é a associação entre a exposição do abuso físico e psicológico na infância levando essas crianças ao uso de substâncias psicotrópicas na fase adulta. Então, o que temos: o agressor, sob efeito de álcool, agride a criança ou adolescente, que irá repetir o modelo, ficando vulnerável para o uso de substâncias.

Por isso o tema violência é muito complexo. Por exemplo, no caso das crianças e das medidas preventivas, o ECA – Estatuto da criança e Adolescente – impõe uma corresponsabilidade entre a família, a sociedade, a comunidade e o poder público: é nosso dever denunciar qualquer menção que possamos ter de uma criança ou um adolescente que possa estar sendo violentado.

O ECA é claro: na dúvida, denuncie!

E fica aqui um recado para todos os pais e todas as famílias: nós aprendemos pelo exemplo e não pelo oposto do exemplo: isto se chama transgeracionalidade. Os pais que bebem em casa são modelos: dizem que, comportamentalmente, beber em casa é uma coisa validada.

Fiquei muito chocada quando, agora nesta epidemia, vi uma propaganda de delivery só de bebidas que promete levar a bebida de sua preferência, por um preço legal e geladinha até a sua casa. Isso é um absurdo! Nós, enquanto cidadãos, temos que nos mobilizar contra esse tipo de invasão na nossa casa, de estímulo a levar a bebida para a nossa casa.

Falando em dados mais atuais, agora em março de 2020, foram decretadas em caráter de urgência 2.500 medidas preventivas em todo o estado, enquanto que no mês anterior foram 1.934 medidas protetivas, o que significa que com a pandemia houve um aumento de quase 30% nos casos de violência doméstica com o convívio maior das mulheres com seus maridos dentro das casas. E esse número ainda pode estar subnotificado, fazendo com que sejam ainda maiores.

As recomendações nesses casos é não estimular o consumo de álcool, não deixar a “cerveja geladinha” do marido na geladeira, valorizar cada momento de abstinência que tiver, não ficar trazendo coisas do passado para discussão, expressar ideias positivas para o parceiro e se, ainda assim acontecer a agressão, é preciso denunciar. A mulher não pode se calar, principalmente havendo esta violência doméstica.

Pergunta 2: Nessa época de distanciamento social, muitas pessoas acabam consumindo mais drogas, fazendo estoque das mesmas (já que não podem circular para repor o estoque) e até mesmo fazendo o consumo misto de drogas, o que pode até levar a combinações letais de substâncias. Quais cuidados precisamos ter com essas pessoas? Como lidar com um ente querido que se encontre nessa situação?

Resposta: Um ente doente adoece a família toda! A dependência química é uma doença crônica: não tem cura mas tem tratamento. Então, essa família precisa tomar atitudes comportamentais para que ela não fique refém dessa doença.

Algumas medidas devem ser: estabelecer que na casa é absolutamente proibido o uso de substâncias. “Prefiro que ele use em casa do que vá para lá” – isso é a maior autossabotagem que podemos fazer conosco. Nós criamos situações onde achamos que temos um falso controle. “É melhor ele aqui do que lá”Não é melhor! A sua casa não pode ter o significado de uso de substância. Ela não pode ser um bunker para uso. Por isso, uma regra clara deve se estabelecer.

Uma outra questão importante é JAMAIS conversar com um ente se ele estiver sob o uso de substâncias, por vários motivos. Mas, principalmente, porque nós sabemos que a droga modela a personalidade da pessoa. Então, quem está lá não é meu filho. É uma pessoa que está completamente inadequada, comportamental e cerebralmente. Estas famílias precisam ter quase que um protocolo: NÃO SE CONVERSA COM BÊBADO E NÃO SE CONVERSA COM DROGADO!

Nós precisamos buscar ajuda. “Uma andorinha só não faz verão”. Não podemos ter psicofobia. Precisamos procurar ajuda. Precisamos começar a nos ver no outro. É uma acolhida: eu consigo falar, sem crítica. É importante que a família tenha um suporte emocional. Nós podemos ter ajuda profissional.

Eu coordenei, com a Dra. Helena Sakiyama, a maior pesquisa já realizada no mundo, que é o impacto da dependência química no Brasil com mais de 3.000 famílias. E o que nos deixou muito impactadas, é que à medida que a família descobre o uso, ela demora em média 3 anos para procurar ajuda.

Pais, partam do princípio de que somos todos enganados. Quando a família descobre, pelo menos há 3 anos ele já está usando. Depois demoramos mais 3 anos para tomar providência. Quando perguntamos às famílias: “Porque você levou este tempo para procurar ajuda?”, eles respondem “porque eu achei que daria conta”. Nós não damos conta!

Se meu filho tem um problema qualquer, de uma pneumonia, uma tuberculose, eu procuro ajuda imediata! É preciso procurar ajuda. As famílias precisam se desprover dessa onipotência familiar.

As nossas orientações são: coloque limites, fale na hora certa, procure a ajuda que você puder no momento.

Existe uma crítica enorme que diz que as famílias querem ver seus filhos internados. Não é verdade! A coisa mais difícil para uma família é internar um filho! O que acontece: 3 anos, em média, sem saber que ele está usando, mais 3 anos para buscar ajuda, são 6 anos de uso. Quando essa família vai buscar ajuda, esse filho já está numa condição de deterioração. A alternativa, nesses casos, é a internação para desintoxicação, pois são 6 anos de uso. E isso é pior ainda quando eles começam a usar abaixo dos 21 e dos 18 anos. Existe agora aquela ideia de que a adolescência é a idade de experimentar. Este é um argumento tão inócuo! Nós precisamos proteger os nossos adolescentes. Abaixo de 21 anos o cérebro não está formado, todas as funções cognitivas estão em formação.

Imagine colocarmos alguma substância em algo em formação: nós vamos devastar esta formação. Nós sabemos, por exemplo, que toda parte do controle inibitório é prejudicada. Adolescente é impulsivo, faz as coisas inconsequentemente mesmo. Então, eu vou validar isso? Não! Nós temos que nos unir nesse propósito. Eu tenho que descobrir e imediatamente tomar atitude!

Pergunta 3: Outra situação que vemos com frequência nessa epidemia de Coronavírus é que o medo, a insegurança, a ansiedade e o estresse gerado por tudo o que temos visto, leva as pessoas, algumas vezes, ao uso (ou à intensificação do uso) de álcool, drogas e medicamentos como recurso para suportar o isolamento durante a epidemia. Como essa epidemia tem influenciado no psicológico das pessoas e o que fazer em relação ao aumento do uso de álcool, drogas e medicamentos na busca por alívio?

Resposta: Nós temos um agravante no Brasil, pois somos considerados um dos países com o maior índice de ansiedade, conforme já preconizou a Organização Mundial da Saúde. E, o que é a ansiedade? O que gera a ansiedade?

A pilastra da ansiedade é a insegurança. É não saber o que vai acontecer lá na frente. E estamos num momento onde as pessoas ansiosas tem “sopa no mel” para ficarem mais ansiosas. E é importante ter este autorreconhecimento. Precisamos tomar medidas protetivas e nos blindarmos para isso.

E como fazemos esta blindagem? Tem algumas coisas importantes: primeiro, é não pararmos se estivermos fazendo algum tratamento psiquiátrico. Depois, essas medidas de ação rápida como “eu tomo uma bebidinha, eu relaxo e meu estresse passa”, “a minha ansiedade fica legal com uma taça de vinho” é verdade: são efeitos temporários, fulgazes, mas com pouca efetividade. Nós temos que tomar medidas agora mais duradouras, principalmente agora nessa época de pandemia. Qual o risco de todo dia tomar um pouquinho para relaxar “já estou aqui em casa mesmo”, “eu tomo essa medicação, mas agora vou intensificar para dormir mais ou para dormir menos…”

O que vamos conseguir fazer com isso? Vamos conseguir aumentar conflitos familiares, poderemos ter um problema de abuso ou agravar dependências e vamos conseguir manter a inabilidade de lidar com situações difíceis.

Então, nós que somos da área da saúde mental, estamos preconizando para que passemos isso de uma forma um pouco mais sutil e abaixando o estresse?

Primeiro: não dá para ficar 24 horas ligados no COVID-19! Não vamos dar audiência. Vamos nos blindar disso! Precisamos fazer um detox de tanta informação. Escolha um horário do dia para se informar e uma fonte fidedigna e apartidária que possa dar dados consistentes, científicos, não interpretados, não recortados.

Segundo: vivemos reclamando que não temos tempo para fazer coisas para nós. Aproveite os cursos online, gratuitos: de culinária, de papel, de canto, etc. Invista nessas coisas que sempre você reclama que não tem tempo. É o momento de fazer com as crianças um bolo, por exemplo, só para você mesmo.

A meditação é uma estratégia terapêutica extremamente importante até como medida de prevenção até para recaídas e para estresse. Existem cursos online e gratuitos, muitas vezes. Vamos investir nessa questão. Vamos manter a rotina do café da manhã, do almoço e do jantar.

Se você trabalha em casa, “agora eu vou detonar” e fica o dia inteiro de pijama, deitado com o notebook no colo. Essas são medidas que atrapalham a saúde mental. Mas antes de mudar o contexto, nós temos que tomar medidas autoprotetivas: nós temos que nos proteger.

Ninguém muda ninguém. Nós precisamos mudar para conseguir mobilizar o outro. Se nós não mudarmos, não vamos mobilizar ninguém para mudar!

Assista a live:  https://www.youtube.com/watch?v=6mKXBc2bwc4 – Parte 1 (a partir do tempo de 48:30):

https://www.youtube.com/watch?v=jznPUigzzAA – Parte 2 (até tempo de 17:20)

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Prevenção é o caminho contra a epidemia. Nós somos a solução. https://freemind.com.br/blog/prevencao-e-o-caminho-contra-a-epidemia-nos-somos-a-solucao/ https://freemind.com.br/blog/prevencao-e-o-caminho-contra-a-epidemia-nos-somos-a-solucao/#respond Fri, 20 Mar 2020 14:39:25 +0000 http://freemind.com.br/blog/?p=1291 Existem mais de um milhão de vídeos e textos rodando pelas redes sociais falando da Pandemia do Coronavírus, alguns com informações úteis mas muitos com informações falsas e que só servem para gerar pânico. Nós, do Capítulo Nacional da ISSUP Brasil e da Mobilização Freemind, baseados em Evidências Científicas, queremos ajudar a todos com esta […]

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Existem mais de um milhão de vídeos e textos rodando pelas redes sociais falando da Pandemia do Coronavírus, alguns com informações úteis mas muitos com informações falsas e que só servem para gerar pânico.

Nós, do Capítulo Nacional da ISSUP Brasil e da Mobilização Freemind, baseados em Evidências Científicas, queremos ajudar a todos com esta mensagem simples e direta.

A solução que está em nossas mãos é a Prevenção, que nada mais é do que fazer algo agora, para diminuir os riscos no futuro – isto é Prevenção!

As evidências mostram que se tivermos a consciência de manter um distanciamento físico, de tudo e de todos, mantendo-nos em nossas casas por um período de quarentena, seremos protagonistas de uma verdadeira compaixão social, uns ajudando aos outros e assim contendo o pico da disseminação do vírus.

Abaixo um pequeno gráfico que mostra como serão as curvas de contaminação se 0%, 50% e 80% da população fizerem distanciamento físico e a compaixão social.

 “E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor.” Mateus 9:36

A atitude de Jesus salvou muitas vidas e nossa atitude pode salvar também.

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