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Arquivos Fazenda da Esperança - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/fazenda-da-esperanca/ Blog Freemind e Issup Brasil Fri, 16 Sep 2022 19:50:46 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.3 https://freemind.com.br/blog/wp-content/uploads/2021/09/Freemind-Fiveicon.png Arquivos Fazenda da Esperança - Blog Freemind https://freemind.com.br/blog/tag/fazenda-da-esperanca/ 32 32 Colaboradores da Fazenda da Esperança terão vagas gratuitas em cursos de prevenção https://freemind.com.br/blog/colaboradores-da-fazenda-da-esperanca-terao-vagas-gratuitas-em-cursos-de-prevencao/ https://freemind.com.br/blog/colaboradores-da-fazenda-da-esperanca-terao-vagas-gratuitas-em-cursos-de-prevencao/#respond Fri, 16 Sep 2022 19:50:46 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=3515 A Mobilização Freemind e a Associação ISSUP Brasil estiveram em Brasília/DF nos dias 13 e 14 de setembro de 2022 para uma agenda lotada de compromissos. E um desses compromissos foi visitar o escritório da Fazenda da Esperança em Brasília para uma reunião com o Diretor de Relações Institucionais da entidade, Adalberto Calmon. A Fazenda […]

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A Mobilização Freemind e a Associação ISSUP Brasil estiveram em Brasília/DF nos dias 13 e 14 de setembro de 2022 para uma agenda lotada de compromissos. E um desses compromissos foi visitar o escritório da Fazenda da Esperança em Brasília para uma reunião com o Diretor de Relações Institucionais da entidade, Adalberto Calmon.

A Fazenda da Esperança é uma comunidade terapêutica que atua desde 1983 no processo de recuperação de pessoas que buscam a libertação de seus vícios, principalmente do álcool e da droga.

Um de seus diferenciais é acolher mulheres gestantes e mães com seus filhos pequenos, uma vez que o afeto positivo se apresenta associado ao carinho entre mãe e filho, demonstrando a construção real de vínculos afetivos.

Fundada por Frei Hans Stapel e Nelson Giovanelli, a Fazenda da Esperança tem mais de 150 unidades estruturadas em 24 países, em quatro continentes: América, Europa, África e Ásia. No Brasil são mais de 105 comunidades, espalhadas em todos os estados e que atendem, aproximadamente, 4.500 residentes; 21 destas comunidades são para acolhimento de mulheres.

Desde o início das atividades da Mobilização Freemind, a Fazenda tem sido uma parceira importante e a reunião em Brasília promoveu uma nova parceira onde a Mobilização Freemind e a ISSUP Brasil fornecerão, gratuitamente, vagas em cursos de prevenção online para todos os colaboradores de todas as 105 comunidades do Brasil.

As vagas serão para os cursos de Prevenção nas Escolas e Prevenção nas Comunidades, que têm sido oferecidos ao longo dos últimos anos e que já capacitaram centenas de pessoas para trabalharem a prevenção em suas comunidades, em suas famílias e em seus trabalhos.

A Mobilização Freemind e a ISSUP Brasil têm a missão de ajudar as pessoas a ajudarem mais pessoas e, desta forma, espera contribuir com a capacitação dos colaboradores que atuam nas Fazendas da Esperança, trabalhando diretamente com os residentes e/ou com suas famílias, de forma a melhorar a questão da prevenção ao uso de drogas.

Será disponibilizado um link exclusivo para os colaboradores das Fazendas poderem ter acesso aos cursos.

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FREI HANS – A ESPERANÇA, O AMOR E A RECONSTRUÇÃO https://freemind.com.br/blog/frei-hans-a-esperanca-o-amor-e-a-reconstrucao/ https://freemind.com.br/blog/frei-hans-a-esperanca-o-amor-e-a-reconstrucao/#respond Fri, 20 Aug 2021 14:43:26 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2824 Palavra Semanal do Idealizador da Mobilização Freemind – Dedé Martelli fala sobre: FREI HANS – A ESPERANÇA, O AMOR E A RECONSTRUÇÃO Voltando à lista, junto com o nome do Padre Haroldo, Dunga se referiu com igual deferência a Frei Hans e Nelson, ambos fundadores das Fazendas Esperança, cuja primeira fazenda fundada em Guaratinguetá é […]

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Palavra Semanal do Idealizador da Mobilização Freemind – Dedé Martelli fala sobre: FREI HANS – A ESPERANÇA, O AMOR E A RECONSTRUÇÃO

Voltando à lista, junto com o nome do Padre Haroldo, Dunga se referiu com igual deferência a Frei Hans e Nelson, ambos fundadores das Fazendas Esperança, cuja primeira fazenda fundada em Guaratinguetá é uma das mais de 140 Fazendas espalhadas pelo Mundo, sendo 93 no Brasil. Naquele ano de 2012, eram 72 fazendas, sendo 52 no Brasil e 20 em outros Países.

A visita a eles foi feita exatamente uma semana após a visita ao Padre Haroldo, que em um telefonema já me apresentou a eles.  Junto com eles conheci Adalberto, hoje um dos nossos principais apoiadores e um baluarte na luta em defesa das teses e do setor em Brasília, junto com tantos outros como Célio Barbosa e Rolf Hartmann, que naquela oportunidade já articulavam a formação de uma confederação para o setor, hoje uma das nossas apoiadoras e que usa um dos auditórios de nosso Congresso: a Confenact.

O lugar agradável, bonito e esperançado fazia a gente sentir no ar o sentido da ressurreição. A alegria estava no ar. Fiquei surpreso com o que encontrei e pude sentir ali, naquela visita, a força oracional de uma clausura. Não é para menos que lá temos um dos maiores índices de recuperação do Mundo.

Fazenda da Esperança, fundada por Frei Hans Stapel e Nelson Rosendo dos Santos

Não me esqueço do momento que me ajoelhei pela primeira vez na Capela do Santíssimo dentro da casa do Frei Hans. Foi um momento inspirador. Pude sentir que aquele solo era santo e sagrado.

Quem me atendeu primeiro foi Nelson que, de maneira pacienciosa, pôde ouvir tudo o que eu tinha para falar. Com uma percepção maravilhosa, percebeu que eu desejava algo que nem eu mesmo sabia o que era. A minha identificação com Nelson se deu de maneira imediata.

Naquele instante, Deus mostrava que aquela relação seria profunda e duradoura. Hoje, 6 congressos depois, quase o dobro de fazendas, em 10 anos, Guaratinguetá foi de longe o local que mais visitei, principalmente no início, buscando os ensinamentos e os direcionamentos que Frei e Nelson podiam nos dar.

Importante dizer que nosso encontro posterior se deu já na reunião organizada por Padre Haroldo, o que significou para mim uma deferência muito grande do Frei.

A participação da Fazenda no Freemind não foi apenas com os ensinamentos, mas teve também passagens importantes na parte programática e nas participações de seus meninos nos Congressos e nas nossas viradas da prevenção.

A energia e a firmeza com o qual vejo Frei Hans defender seus posicionamentos me mostra o quanto a autoridade de Deus está sobre ele e sua obra.  Ainda há pouco tempo, logo no início da Pandemia, Frei Hans arregaçou as mangas e partiu para o acolhimento de milhares de moradores de rua. Suas ligações pra mim e outros tantos seguramente, ocorriam aos domingos, por volta das 18 horas, procurando sempre nos acelerar para que pudéssemos fazer o bem.

As vezes as pessoas não sabem o papel que tem nas nossas vidas. Creio que esse seja o caso do Frei Hans no que diz respeito a nós do Freemind. Pra nós, nesse momento que vivemos sem Padre Haroldo, Frei Hans além de nos dar segurança e direcionamento, nos ensina com suas posições, energia e suas reações sábias em como devemos agir apenas observando-o.

Com o Frei aprendi a valorizar a verdade e a sinceridade. Ele não mede as palavras e quando se trata de defender o setor, ele se veste da autoridade de Deus e se posiciona com firmeza.

Mas necessário frisar, que de todos ensinamentos que Frei Hans nos trouxe, o mais importante deles é tratar a espiritualidade como algo INEGOCIÁVEL durante um tratamento, mesmo valorizando a Ciência.

Serve essa palavra da semana para deixar registrado todo amor, respeito, carinho, deferência e gratidão que temos por todos que fazem parte dessa obra.

Ao Frei, ao Nelson, ao Adalberto e tantos outros que a Fazenda nos trouxe ao convívio nosso muito obrigado.

Vivemos o AMOR DE DEUS na relação com a Fazenda. E esse AMOR é contagioso.

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A VIDA E UMA FOTO QUE GANHOU MOVIMENTO https://freemind.com.br/blog/a-vida-e-uma-foto-que-ganhou-movimento/ https://freemind.com.br/blog/a-vida-e-uma-foto-que-ganhou-movimento/#respond Mon, 07 Jun 2021 19:18:04 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=2609 Palavra Semanal do Idealizador da Mobilização Freemind – Dedé Martelli fala sobre: A VIDA E UMA FOTO QUE GANHOU MOVIMENTO. ENFIM, FALAR DA VIDA E DA FOTO QUE GANHOU MOVIMENTO Há algumas semanas venho usando esse espaço para falar sobre assuntos que decorreram da morte de alguém. Paulo Gustavo, MC Kevin e Léo Maia foram […]

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Palavra Semanal do Idealizador da Mobilização Freemind – Dedé Martelli fala sobre: A VIDA E UMA FOTO QUE GANHOU MOVIMENTO.

ENFIM, FALAR DA VIDA E DA FOTO QUE GANHOU MOVIMENTO

Há algumas semanas venho usando esse espaço para falar sobre assuntos que decorreram da morte de alguém.

Paulo Gustavo, MC Kevin e Léo Maia foram alguns que “estrelaram” essa “palavra da semana” com mensagens que nasceram do sentimento e da perspectiva que tive da passagem de cada um deles.

Hoje venho falar da vida e de uma pessoa cuja luta vem sendo exemplo de superação e amor a sua família e a Deus, e personifica tantos outros e outras que, como ele, estão em pleno tratamento dentro de uma comunidade terapêutica vencendo o mal das drogas e provando a sensação da Ressurreição.

Fábio (nome fictício) é um daqueles que, tendo sua vida destruída pelo crack, fazia com que sua família buscasse onde fosse possível uma ajuda para poder tirá-lo daquele flagelo.

Há mais de 10 anos no álcool, cocaína e crack, sua esposa chegou a nós com um pedido de socorro cheio de fé e esperança. Falo nós porque, junto comigo, estavam Rafael, Matheus e por último Mario, jovens que foram fundamentais para que Fábio pudesse reescrever sua história.

Do primeiro contato comigo até ele decidir buscar ajuda e fazer a integração na Fazenda Esperança foram pouco mais de 1 ano. A paciência, a oração e perseverança de sua esposa foram essenciais para que ele, enfim, tomasse a decisão.

Muitas idas e vindas, muitas recaídas e muitos sumiços noturnos.

Muitas famílias sucumbem antes.

Com a graça de Deus, a dele não. Acreditou, perseverou e lutou!

A Fazenda da Esperança foi onde "Fábio" retomou sua vida

Essa semana recebi uma foto do Fábio servindo o altar na Fazenda Esperança numa missa cujo presidente da celebração era nada mais nada menos que Frei Hans.

A foto me foi enviada por sua esposa que fazia ali, depois de 3 meses, a primeira visita permitida a ele.

Ao receber a foto, me lembrei das últimas duas semanas que antecederam a integração, onde Rafael por duas vezes foi buscá-lo na Praça onde ele se drogava; outra na qual falei com ele por quase meia hora ao telefone e outra ainda em que fomos rezar com ele em sua casa, após uma noite na rua.

Nessa última vez, cheguei em casa falando para minha esposa que senti que ele iria vencer, pois quando eu e o Rafa fomos rezar, ele tirou seu boné, num claro sinal de respeito a Deus e vimos seus olhos se encherem de lágrimas.

Dali a poucos dias amanheceu o sábado que Matheus e Mario o pegaram às 4 da manhã para viagem de quase 300 km até Guaratinguetá. Uma viagem que tinha tudo para não acontecer. Mas com a graça de Deus aconteceu!

Chorei ao ver aquela foto. É como se ela tivesse ganho movimento nas minhas mãos…

Porque aquela foto é ressurreição!

E se é ressurreição, ela é vitória.

A vitória de quem acreditou na VIDA!

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Família é a base para a prevenção ao uso de substâncias https://freemind.com.br/blog/familia-base-para-prevencao/ https://freemind.com.br/blog/familia-base-para-prevencao/#respond Fri, 02 Oct 2020 21:52:09 +0000 https://freemind.com.br/blog/?p=1695 Durante o 6º Congresso Internacional Freemind, realizado em dezembro de 2019 na cidade de Águas de Lindóia/SP, Frei Hans Stapel – Fundador da Fazenda da Esperança e Consultor do Conselho Pontifício para os Leigos –  compartilhou com os congressistas sua experiência de vida e a importância da família na sua educação e falou um pouco […]

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Durante o 6º Congresso Internacional Freemind, realizado em dezembro de 2019 na cidade de Águas de Lindóia/SP, Frei Hans Stapel – Fundador da Fazenda da Esperança

e Consultor do Conselho Pontifício para os Leigos –  compartilhou com os congressistas sua experiência de vida e a importância da família na sua educação e falou um pouco também de seu trabalho na recuperação de usuários de drogas:

Quanto mais idoso eu fico, mais eu vejo a importância da família. Eu me lembro da minha infância muito pobre na Alemanha pós-guerra e de um dia em que eu quis tomar um sorvete com meus amigos numa sorveteria italiana recém-inaugurada. Minha mãe não tinha dinheiro para nos dar e, então, todos os meus amigos tomaram o sorvete e eu não.

 Aprendi, nesse dia, uma lição importante: não se pode ter tudo o que se quer.

Precisa ter na família uma clareza: se não tem, não tem!  e não emprestar ou fazer dívidas para dar o que não se pode aos filhos.

Uma outra ocasião, eu e meu irmão gêmeo queríamos participar de um acampamento e minha mãe não deixou, porque estávamos gripados. Então, resolvemos pedir autorização ao nosso pai.E fomos.

Ele nos atendeu, explicamos o que teria e que queríamos ir e ele nos perguntou: “Vocês já falaram com sua mãe? O que ela disse?”  Dissemos que ela não havia deixado.

Eles nos puxou as orelhas e disse: “Nunca mais tentem dividir papai e mamãe!”. Aí eu entendi que os dois são um só. Como isso foi importante! Até hoje valorizo esta unidade dos meus pais.

Não precisam ser pais perfeitos, mas precisam se amar e estar unidos.

Uma outra cena que foi fundamental para mim foi no tempo de advento. Nós nos reuníamos em casa, eu, meus irmãos, papai e mamãe, cantávamos e falávamos da vinda de Jesus. Num certo momento, abracei minha mãe e disse: “Mãe, como seria bom se não tivesse a morte. Poderíamos sempre ficar juntos”. Ela me olhou e disse: “Você é um grande egoísta, você só pensa em você… sem a morte eu não poderia nunca mais encontrar meus pais e tantos outros que já se foram”.

Eu era pequeno, mas naquele momento entendi que aquele desejo de unidade não é possível pensando apenas do nascer até o morrer. Precisa abrir os olhos para além da vida e saber que a morte faz parte da vida.

E aqui eu confesso: muitas atitudes que estamos assistindo no país: a corrupção e tudo o mais de ruim que vemos… parece que falta essa visão de que aqui tudo passa, que tem uma vida depois da morte e que precisamos nos preparar, porque o fato da morte muda tudo.

Aquele que hoje é muito importante, depois da morte será já não será mais. Este olhar para o outro, olhar para depois da morte, foi fundamental na educação que recebi de meus pais.

Quando cheguei ao Brasil fui trabalhar com drogados. Sem experiência nenhuma, nem estudo, nem títulos. Mas tinha o desejo de amar o próximo. Eu lembro os primeiros que chegaram e pediram ajuda, acolhi na minha casa e escutei… escutei noites afora e vi que atrás de casa drogado, está um grito de amor.

Como não tinha muito estudo de psicologia e de medicina, pensei: o que posso dar para eles, se eles não receberam amor?

Hoje 70% dos nossos pais são separados, ausência do pai, ausência da mãe, muitos são rejeitados, adotivos, 50% foram abusados sexualmente na sua infância, dentro do ciclo familiar…

Eu pensei: o que pode curar estes jovens? Só o amor. E onde encontramos este amor verdadeiro, puro, que não é um sentimento? Tem pais que dão tudo para os filhos, pensando que assim estão amando…

Qual é o critério para poder dizer: este é o amor verdadeiro? Eu aprendi ainda na Alemanha que Jesus é o professor e o mestre que nos ensina a amar. Amar a todos.  E como sei se estou amando ou se só estou com simpatia? Amar todos, amar sempre e não só quando se tem vontade, amar pelo primeiro e, o mais difícil, amar os inimigos.

Amar os inimigos e fazer bem a quem nos quer mal. Jesus se fez eucaristia para nos ensinar a amar e nos capacitar a perdoar. Você não nasceu para ser vítima eternamente.

Hoje eu defendo: precisamos da ajuda da psicologia, da medicina, mas, em primeiro lugar, precisamos aprender a amar. Porque o amor cura! 

O amor nos leva de volta à nossa origem: nós todos fomos feitos para amar e num certo momento rompemos com o amor. Fizemos uma escolha diferente e ali começou um caminho que nos leva à solidão.

Quantas ofertas o mundo tem para nossos jovens. Pouco se fala de amar. Pouco se fala de uma espiritualidade. Todos nascem para amar, independente de religião.

Mas todos precisam aprender a amar de verdade. Por isso eu sempre defendo que para recuperar a nossa juventude é preciso uma nova cultura: a cultura do dar, cultura do escutar, de pensar no outro e de fazer o outro feliz, porque assim eu vou ser feliz.

Agora, naturalmente, não basta só viver e recuperar os jovens. Precisa envolver as famílias e as famílias, às vezes, tem também grandes feridas.

Os pais também foram machucados e muitas vezes não receberam amor. E assim se repete a história. Todos os meses temos reuniões com os pais. E quando o filho termina a recuperação, continuam nos grupos chamados Esperança Viva. Continuam nos grupos de recuperandos com os familiares, para juntos ajudarem os outros.

Quem pensa no outro fica firme e não cai. Importantíssimo esse trabalho com os pais. Na minha terra tem algumas leis nos últimos anos que eu gostei muito. Minha sobrinha ficou grávida e nesse período não precisa trabalhar e por 2 anos após o parto ela pode ser mãe, amamentar e cuidar da criança. Tudo isso recebendo o salário. Depois ela voltou e ficou grávida de novo por mais 3 vezes…

Mas alguém pode dizer que isso custa caro para o estado…

Não, é mais barato que depois ter crianças doentes, que não são felizes, que não conseguem enfrentar uma dificuldade, que vão ter problemas com álcool e drogas, que vão se matar…

Porquê? Porque falta a confiança básica numa pessoa que é a mãe. Se a criança é amamentada desde cedo, quanto bem faz isso para a saúde. Se recebe este afeto e essa segurança e depois o afeto do pai, a criança vai fazer a diferença depois na sociedade. Isto é muito mais econômico do que a mãe ter que trabalhar, trabalhar, trabalhar…

Se nós queremos recuperar, precisamos voltar para nossa origem. Nascemos para amar. A felicidade está no outro e não no egoísmo.

Aqui no Brasil, precisamos de muita espiritualidade. Precisamos aprender a viver o evangelho.

Na nossa terapia, nós temos 3 pontos: vida em comunidade (sentimos a necessidade que os jovens sejam a família que muitas vezes não tiveram. Não temos muitas TVs e nem celular, para eles terem tempo para conversarem entre si.

Depois temos o trabalho. Não como terapia, mas como produção, para se manter. Se eles não conseguem se manter enquanto estão conosco, como pode se manter na sociedade, casar e ter filhos? Precisam aprender uma certa disciplina, obedecer, ter ordem, fazer com amor e empenho.

Envolvemos os pais, que não pagam nada, mas pedimos que os pais vendam uma cesta dos produtos que os filhos estão produzindo. Os pais, ao vender os produtos, falam de seus filhos e que estão em recuperação na fazenda.

Isso também ajuda os pais: falar sobre o assunto e não esconder. Vender as cestas não tem nada a ver com dinheiro: pedagogia de envolver os pais, sair de si e amar concretamente. Devemos parar com esse paternalismo assistencialista que estraga o outro. O outro se realiza se ama.

E o terceiro ponto é a espiritualidade. As autoridades querem que a gente mude isso, mas não vamos mudar nada, pois isso dá certo. Eu acredito que o amor vence tudo!

Para ter acesso à palestra de Frei Hans na íntegra, acesso o YouTube do Espírito Freemind. Lá você encontra todas as palestras do 6º Congresso Internacional Freemind.

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